Foto: Arquivo Pessoal
O escritor Gilmar Batista com o jornalista da Rede Globo Sérgio Chapelin
O renomado jornalista da Rede Globo Sérgio Chapelin esteve em Aiuruoca, no dia 16 de janeiro, acompanhado de sua esposa Regina Ghiaroni e da amiga Verônica Paiva Pires.
O trio aproveitou para passear pela cidade e conhecer o Museu Municipal Dr. Julio Arantes Sanderson de Queiroz. O Museu conta com 13 salas repleatas de obras de arte que contam a história de Aiuruoca e seus moradores ilustres.
A casa pertenceu ao renomado médico Dr. Júlio, tendo um grande acervo de quadros, livros e objetos. Além de inéditos acervos fotográficos que narram o cotidiano, as celebrações, festas e momentos socioculturais do município.
Um dos funcionários do Museu, e que recebeu o jornalista, é o escritor e poeta Gilmar Batista da Silva que, na oportunidade, apresentou seu livro “Manuscritos do Tempo” para Chapelin.
“Conversando com Chapelin de forma simples e bem descontraída dei um exemplar do meu livro e ele, então de maneira esperançosa, prometeu a possibilidade de que a história escrita possa gerar uma mine série. Fiquei muito alegre e emocionado diante desta rica promessa. Vamos esperar as decisões do ilustre repórter para que o resgate histórico venha encantar todas as emoções vividas e sentidas ao escrevê-lo”, comenta Gilmar.
Segundo informações, Sérgio tem uma fazenda em Itanhandu e está sempre pela região.
O livro Manuscritos do Tempo foi lançado no dia 08 de dezembro no Museu Municipal, em Aiuruoca e é uma poética e cultural narrativa do verídico fato acontecido em Aiuruoca, na antiga rua da campina ,denotado com o assassinato da Italiana de nome Luiza Pirangioli, conhecida por Madama ou Madame em data de 26.03.1906.
Este cruel e sangrento episódio denominou se “Crime das Joias e posteriormente foi identificado e publicado como “A Maior Tragédia da História desta Terra”.
De acordo com os cinquenta e um depoimentos colhidos, mostra-se o envolvimento de várias pessoas, das quais foram apenas quatro presas e julgadas, cumprindo partes de suas penas na cadeia pública da cidade de Campanha (MG), por um período de um ano e seis meses, enquanto que “outros” passeavam impunes pelas ruas desta cidade, conforme registraram as páginas 08, 192, 193, 194 e 195.
O livro é constituído de quatro capítulos, nos quais visualiza se toda a história, devidamente solidificada dentro dos autos,(processo crime nº 1477) reencontrado no fórum da cidade vizinha de Baependi (MG).