Foram 4 quatro dias de muita festa na II Mostra Raízes, realizada pela ACTUA (Associação do Comércio, turismo e artesões de Aiuruoca) em parceria com Prefeitura Municipal. Todos os dias aconteceram shows na Praça Monsenhor Nagel e muitos eventos, proporcionando um ambiente diferente e acolhedor, com muitas tendas, entretenimento e diversão para todos.
Iniciando no sábado (28) “Valorize suas Raízes”, aconteceram os seguintes eventos: Intervenção Popular na Praça Monsenhor Nagel; exbição, na sede Mariana, do premiado documentário histórico Mamazonia, dos Diretores Celso Lucas e Brasília Mascarenhas; Baraka, que desperta a curiosidade sobre as diferentes culturas, mostrando rituais religiosos e fenômenos da natureza, sendo a abertura oficial da Mostra Raízes; Homenagem ao músico Odair Kobel e homenagem póstuma ao cineasta Gabriel Ferrer; Exibição do filme curta “Desenho”, da Diretora Fernanda Marinelli; apresentação do Hip Hop Grupo Concepção Urbana, de Poços de Caldas. E para finalizar a noite muita música com o grupo de samba Boca Miúda.
No domingo (29) “Fortaleza a Identidade Regional”, a programação foi diversificada, iniciando com o Passeio com o Papagaio na vila Dr. Julinho; na Casa da Cultura, durante o período da manhã e da noite, foram exibidos os seguintes filmes: O menino da porteira, do diretor Jeremias M. Filho, e Antes que o mundo acabe, da Diretora Ana Luiza Azevedo; o filme documentário Jururã: O Espírito da Floresta, do diretor Armando Lacerda. Na sede Mariana foi exibido o filme Sob o Céu da Mantiqueira, dos diretores Celso Lucas e Brasília Mascarenhas. Na Praça Monsenhor Nagel a festa começou à tarde, com apresentações de capoeira, Hip Hop Grupo Concepção Urbana, Cia de Reis. A noite ficou por conta da moda de viola de Macário, Paulinho Senador, José Carlos, Levi, Juliano e José Otávio, finalizando ao som do forró com os sanfoneiros Willian e Tiago.
Na segunda-feira (30), ”Cinema é Cultura”, a manhã se iniciou com a saída com o Papagaio, na vila Dr. Julinho; exibição, na Casa da Cultura, dos filmes Maré Capoeira, que fala da vida de um menino de 10 anos que sonha em ser mestre de capoeira, da diretora Paola Barreto Leblanc, e História das Coisas, que trata da extração, produção e descartes de coisas, do diretor Fabio Gavi; e Stamira, do diretor Marcos Prado. Na sede Mariana foi apresentado o filme documentário Todos Nós Somos Sacis, do diretor Rudá de Andrade. Na Praça Monsenhor Nagel a festa começou à tarde, com Poesia Falada e apresentação das oficinas. Às 18:00h foi realizado o Terço de São Gonçalo, uma oração cantada já quase extinta na região. Durante a noite foi exibido o filme Orquestra dos Meninos, do diretor Paulo Thiago, e encerrando aconteceu a apresentação de Julio César e Anariel, seguida da Banda LG5. Na terça-feira (31) “Que o moderno e o antigo se expressem na arte”, na sede Mariana, um encontro de todos para assistirem à exibição dos filmes Marvada Carne, do diretor André Klotzel; Kiriku, do diretor Michel Ocelot, e o filme documentário Carro de Boi, do diretor Humberto Mauro. À noite aconteceu a premiação do melhor filme, que ficou para “Desenho”, da diretora Fernanda Marinelli, e Melhor Poesia “Juízo Final”, da autora Ana de Paiva Braga. E as festividades continuaram com a contagem regressiva e a tradicional queima de fogos.
O evento superou todas as expectativas do público e dos organizadores, que contou com a presença de, aproximadamente, 5 mil pessoas durante a Mostra. O ambiente foi totalmente familiar, com a presença dos Aiuruocanos Ausentes, os filhos da nossa terra, que puderam desfrutar de muita cultura.