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Aiuruoca - Notícias
12/06/2014 10h09

Personagens que fazem parte da nossa história - Jonas Benfica

Jonas Benfica deixou o seu legado e por isso é lembrado por todos os moradores de Aiuruoca.

Filho de Francisco de Paula e Silva e Maria Alzira Meireles, Jonas nasceu em 6 de maio de 1905. Era uma criança dócil e muito inteligente. Seu caráter foi moldado dentro dos princípios cristãos. Seu pai, Chico Benfica como era conhecido foi um famoso farmacêutico, misto de médico e enfermeiro. E nesse caminho colocou seu filho, ainda menino, como ajudante do pai, e tomou contato com todos os mistérios da profissão. Quase um sacerdócio naqueles tempos. Pelos caminhos ínvios da zona rural, lá ia o menino de 13 anos, a cavalo ou a pé, levar as poções aos doentes, enfrentando epidemias, como a gripe espanhola de 1918 e a epidemia de varíola, naquele tempo chamada de bexiga.

Aos 25 anos, casava-se com Maria de Lourdes Dalia, filha do ilustre musica Luiz Gonzaga Dalia. Tiveram 4 filhos: Maria Alzira, Maria Luci, Maria de Lourdes e Jose Mauro. O menino morreu muito novo, e Maria de Lourdes aos 13 anos, o que o deixou acabrunhado.

Seu pai, Chico Benfica, era político e transmitiu essa paixão ao filho, que era um líder, uma mistura de advogado e médico injurisconsulto. Amigo de todos, sua farmácia estava aberta a todo mundo sem distinção de classe ou ideologia, com ou sem dinheiro, funcionando a qualquer hora da noite se necessário.

Foi Prefeito por duas vezes, em 1959 e 1977. O acesso a Aiuruoca pela BR 267 foi construído com prazo recorde graças ao seu emprenho junto ao seu tio Nhonhô Benfica, grande político em BH, cujo nome foi dado ao referido acesso por escolha do Diretor do DER à época, João Batista Pinto.

Quando da instalação da CEMIG na cidade empenhou-se de corpo e alma. Sua família guarda com carinho o telegrama do deputado João Nogueira de Resende, comunicando reunião para a final solução do acesso entre a antiga força de luz e a CEMIG, vibrando a cada conquista para seu povo .

Seu 2º mandato não foi concluído. De repente, em 2-10-1978, ele se foi, deixando uma lacuna impreenchível nos corações de todos. A rua Jonas Benfica, tantas vezes palmilhada por ele, lembra-nos sempre que os grandes homens são eternos. E seus feitos são sementes do bem, de luta e amor à terra que hão de produzir frutos por toda a posteridade.     

 

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