Considerado um dos melhores carnavais do Sul de Minas, o Andrefolia 2011 reuniu andrelandenses e turistas vindos das mais diferentes regiões do país. Todos os anos, a cidade recebe milhares de pessoas que têm a oportunidade de participar de uma festa que ainda preserva a tradição dos antigos e bons carnavais, com banda interpretando as consagradas marchinhas, matinê e desfile dos tradicionais blocos de rua, que esbanjam descontração e irreverência.
Outro importante atrativo é a opção de curtir a folia e aproveitar os diferentes atrativos naturais e turísticos que a cidade oferece. Privilegiada pela natureza com belas paisagens como cachoeiras e bosques, Andrelândia reúne definitivamente todos os elementos de uma cidade turística, com suas construções históricas e belezas naturais exuberantes. Dentre as opções de turismo urbano, destacam-se locais e construções que formam o conjunto de bens tombados pelo Patrimônio Histórico, igrejas com mais de dois séculos de construção, além de várias opções de ecoturismo e turismo rural.
No período de 4 a 8 de março, a cidade ganhou um novo colorido com muita gente bonita e animação, que contribuiu ainda mais para caracterizar o carnaval andrelandense como um dos melhores da região.
A praça João Zuquim – principal área da folia – se transformou num grande palco, por onde desfilaram os blocos de rua e aconteceram os shows.
A folia começou no dia 4 com a apresentação da banda São Pio X que animou o público com as tradicionais marchinhas carnavalescas.
No sábado (5), o bloco Junto e Misturado abriu as atrações da noite. Após, muita irreverência e descontração com o desfile do tradicional bloco das Virgens.
No palco da festa, o comando do show ficou por conta da banda Alpha, que sacudiu a galera com muito axé e balanço no melhor estilo.
No domingo (6), a matinê infantil abriu a folia e atraiu dezenas de crianças e muitos “altões” também, que curtiram a festa com muita animação e tranqüilidade.
À noite, o bloco Andrelândia Saudável deu seu recado no desfile. Após, foi a vez do Confetes ao Vento. E encerrando a noite, o desfile do Unidos do São Dimas arrastou os foliões embalados pela descontração.
Na segunda-feira (7), o bloco Vira-Lata pediu passagem na folia e abriu a noite de festa, seguido pelo bloco Nem Ligo do Areão.
No palco, o comando do show ficou por conta da banda Fama.
Na terça-feira (8), uma animada matinê infantil animou a tarde da garotada e adultos. À noite, o Unidos do São Dimas invadiu a avenida com muita animação e irreverência. Após o desfile, o show de encerramento das festividades carnavalescas ficou por conta da banda Fama.
A história do Carnaval – origem da palavra
Estudiosos divergem quanto a origem do termo “carnaval”. Para uns, a palavra vem de carrum navalis: os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C.
Uma outra versão é a de que a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas": expressão que teria, sucessivamente, se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval" – todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam a ação de tirar, retirar: "tirar a carne".
A terça-feira (mardi-grass) seria, legitimamente, a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.
Das festas populares do Brasil, o Carnaval é a mais grandiosa delas, e uma das poucas manifestações folclóricas que ainda sobrevivem e conseguem envolver o grande público.
A história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto a Ísis. Eram principalmente eventos relacionadas a acontecimentos religiosos e rituais agrários, na época da colheita de grandes safras. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam. Há também indícios de que o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia. Em Roma, as raízes deste acontecimento estão ligadas a danças em homenagem aos deuses Pã e Baco. Eram as chamadas Lupercais e Bacanais, ou Dionísicas.
Com o advento da Era Cristã, a Igreja começou a tentar conter os excessos do povo nestas festas pagãs. Uma solução foi a inclusão do período momesco no calendário religioso. Antecedendo a Quaresma, o Carnaval ficou sendo uma festa que termina em penitência na quarta feira de cinzas. Os cristãos costumavam iniciar as comemorações do Carnaval na época de Natal, Ano Novo e festa de Reis. Mas estas se acentuavam no período que antecedia a Terça-feira Gorda, chamada assim porque era o último dia em que os cristãos comiam carne antes do jejum da Quaresma, no qual também havia, tradicionalmente, a abstinência de sexo e até mesmo das diversões, como circo, teatro ou festas.
De acordo com o calendário gregoriano, utilizado oficialmente na maior parte do mundo, o Carnaval é uma festa móvel porque é indicado pelo domingo de Páscoa, também uma data comemorativa móvel para que não coincida com a páscoa dos judeus. Para saber em que dia cairá as duas festas, determina-se primeiro o equinócio da Primavera (no Brasil é outono). Não se pode esquecer que o calendário segue as estações do ano de acordo com o hemisfério norte, onde foi criado. O primeiro domingo após a lua cheia posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Face a essa regra, o domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede à Páscoa. A quaresma tem início na quarta feira de cinzas e como o próprio nome diz, tem duração de 40 dias.
Na Idade Média, predominavam nos festejos de Carnaval os jogos e disfarces. Em Roma havia corridas de cavalos, desfiles de carros alegóricos e divertimentos inocentes como a briga de confetes pelas ruas. O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell 039;Arte. As mais famosas máscaras são as confeccionadas em Veneza e Florença, muito utilizadas pelas damas da nobreza no século XVIII como símbolo máximo da sedução. Datam dessa época três grandes personagens do Carnaval. A Colombina, o Pierrô e o Arlequim tem origem na Comédia Italiana, companhia de atores que se instalou na França pra difundir a Commedia dell 039;Arte. O Pierrô é uma figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina, que era uma caricatura das antigas criadas de quarto, sedutoras e volúveis. Mas ela é a amante de Arlequim, rival do Pierrô, que representa o palhaço farsante e cômico.
![]() |
![]() |
![]() |
As gatinhas da Campanha do Selinho e galera do Caras de Pau |
“De novo...”: mais uma galera da Turma do Cantil |
Momento de, literalmente, aquecer a bateria |