Andrelândia Carro é atingido por trem em Andrelândia

O veículo foi arrastado, à medida em que ia sendo esmagado, por cerca de 12 metros. O estreito espaço entre a via férrea e o muro deixaram o carro totalmente destruído

 

Na noite de trinta de dezembro de 2011, Andrelândia foi palco de um acidente sem precedentes em sua história. Pouco depois das 23h10min, uma composição da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) se deslocava de Andrelândia para Arantina quando, na altura da travessia próxima ao Posto Andrelândia, no sentido Avenida Nossa Senhora do Porto da Eterna Salvação/Praça Gabriel Ribeiro Salgado, centro da cidade, descia um veículo Hyunday - i30, pilotado por Rodrigo Carvalho Leite, conhecido por Di (35 anos).

Quando passava a primeira locomotiva, em baixa velocidade, aconteceu o choque, que fez com que o veículo fosse arrastado e esmagado por cerca de 12 metros entre a composição e o muro em frente ao Bar do Liene.

Testemunhas declararam que a cancela estaria erguida, o que não alertou o motorista quanto ao perigo.

O estreito espaço existente entre a via férrea e o muro deixaram o veículo totalmente destruído, o que levou a crer que seriam mínimas as chances do ocupante ter sobrevivido.

Diversos profissionais, entre socorristas, serralheiros, guincheiros, entre outros, trabalharam incessantemente por mais de uma hora, até que conseguiram, por volta de 00h15min, libertar Rodrigo das ferragens, sob aplausos daqueles que acompanhavam o trabalho. Graças às boas condições do tempo naquela noite o resgate foi facilitado.

Rodrigo teve as pernas pressionadas pelas ferragens. O jovem foi removido ao Hospital Municipal, onde médicos o aguardavam. Após passar por exames que atestaram suas boas condições físicas, Rodrigo foi encaminhado para Juiz de Fora duas horas mais tarde, onde ficou interrnado no Hospital Monte Sinai para uma avaliação mais minuciosa, que também nada grave acusou. No domingo, dia 1º de janeiro, às 13:00h, recebeu alta definitiva.

Rodrigo declarou neste dia que sentia apenas dores nas pernas, em conseqüência da pressão exercida pelas ferragens, mas que passava bem.