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Bom Jardim de Minas - Notícias
30/05/2013 08h42

Personagens que fazem parte da Nossa História - Maria Aparecida Altomare Alexandre Nardy

Como uma grande mulher, Dona Liquinha ficou marcada para história de Bom Jardim de Minas.

por José Francisco Mattos e Silva

Maio é o mês feminino por excelência, e a personalidade desta edição retrata a beleza de uma mulher bom-jardinense, não só a beleza física que é testemunhada pelas fotos antigas, mas a beleza da mulher na luta e na força para construir uma sociedade melhor, servindo de estímulo para que nesta coluna outras tantas tenham sua história registrada como modelo de mãe, esposa, profissional, verdadeira mulher de fé.

Quando falamos da Dona Liquinha a primeira lembrança que vem ao pensamento, em especial dos que, como eu, nasceram antes de 1985, é o do saudoso Grupo Escolar João XXIII que ela fundou em nossa terra e que por muitos anos serviu como importante instrumento da educação e da cultura local.

E foi em Maio que Bom Jardim de Minas, que o jardim de Bom Jardim entristeceu-se quando devolveu ao Criador a já saudosa Dona Liquinha, que hoje revestida da imortalidade continua a zelar pela nossa cidade. Seu cantinho no banco da praça e suas histórias sempre serão recordadas por todos que tiveram o prazer de conviver e desfrutar de sua amizade.

O coração de nossa cidade, que é a Praça Presidente Vargas, enlutou-se, naquela noite do dia 14 de maio, quando sua mais ilustre moradora dava seu adeus à sua família, a seus conterrâneos, ao seu Bom Jardim. Mais uma flor do jardim foi colhida pelo Criador para embelezar a Eternidade.

Nascida em 16 de maio de 1930, Maria Aparecida Altomare Alexandre Nardy, mas carinhosamente chamada desde a infância pelo apelido de Liquinha, era filha do imigrante italiano Américo Alexandre e de Dona Neném Altomare Alexandre, pais de numerosa família que tanto contribuiu para a formação da identidade de nossa cidade, valendo sempre citar Adilson Alexandre, Lula Alexandre, Dr. Humberto Alexandre.

Mulher de fé, desde sua juventude esteve envolvida nos movimentos religiosos de nossa cidade. Foi catequista por várias décadas, membro do Apostolado da Oração muito fez para difundir a devoção de Nossa Senhora Rosa Mística e exerceu ao lado dos saudosos Guido e Josefina o Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística, recebendo a incumbência de levar a Santa Comunhão para os enfermos e os idosos do Asilo na época que não existia a formação pastoral existente hoje na Igreja Católica.

Marcante e sempre lembrada foi sua atuação na área educacional de nossa cidade. Foi Professora, Supervisora Escolar e Diretora e foi graças a sua amizade com o Governado de Minas Francelino Pereira e sua forte posição política junto a União Democrática Nacional (UDN) que foi instalado e construído o Grupo Escolar João XXIII que por várias décadas fomentou a educação fundamental em nossa cidade.

Casou-se com Adão Nardy após um namoro de 16 anos, tendo os filhos Aristeu (Teteu) e Maria da Glória (Glória), desta ganhou os três netos, Fernando Henrique, Estela e Rafael, que hoje guardam o tesouro de lembranças e o legado da saudade refletido nos belos exemplos e o valor dos ensinamentos por ela oferecidos, e que ficaram marcados para sempre na vida de nossa cidade onde viveu toda sua vida, sempre preocupada com o crescimento educacional e o progresso espiritual do nosso povo.

À Dona Liquinha a homenagem e a gratidão do povo bom-jardinense.

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