As solenidades de inauguração do Museu Nacional do Mangalarga Marchador começaram no coreto da Praça da Matriz da cidade de Cruzília (MG), onde inicialmente houve a apresentação, muito aplaudida pelos presentes, do Coral do Sesiminas, regido pelo maestro Marco Antônio Maia Drumond. Posteriormente, ocorreu a chegada da Cavalgada Raízes, cujos integrantes portavam as bandeiras dos estados brasileiros.
Em seguida, o presidente da ABCCMM, Magdi Shaat, fez o seu discurso de abertura. Ele agradeceu a presença das autoridades que vieram para o evento, bem como os criadores e os cidadãos cruzilienses e das cidades no entorno do município. Disse se tratar de uma data histórica para o Mangalarga Marchador e entregou cartas para o secretário da Agricultura, Elmiro Nascimento, que na oportunidade representou o governador Antônio Anastasia e também para o diretor geral da Estrada Real, Baques Vladimir Carvalho. Em ambas as cartas, o presidente da ABCCMM pede que o Museu seja incluido formalmente no circuito cultural e turístico de Minas Gerais.
Dentre outras autoridades que estiveram no evento estavam também o prefeito de Cruzília, José Carlos Maciel de Alckmin, o deputado federal e secretário de Estado de Esportes e Juventude Eros Biondini, o deputado federal Carlos Melles, e os deputados estaduais Dalmo Ribeiro e Dilzon Melo.
Magdi Shaat citou o nome de todos os patrocinadores do Museu e fez um agradecimento especial a Ângela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez (ICFG), responsável pela execução do projeto museológico. Segundo o presidente da ABCCMM, a inauguração do Museu Nacional do Mangalarga Marchador se configurava em “um marco de uma história feliz.”
Selo comemorativo
Durante o cerimonial houve o lançamento do selo personalizado do Museu Nacional do Mangalarga Marchador pelos Correios. O carimbo comemorativo havia sido lançado um dia antes em Belo Horizonte e passará a compor o Museu dos Correios, em Brasília (DF). O selo tem uma primeira parte que é uma carta comercial destacando a imagem da bandeira do Brasil e o ipê amarelo, que faz parte da flora brasileira, e uma segunda parte, com a imagem da Casa da Bela Cruz, onde está localizado hoje o Museu.
Em seguida, o Clube do Cavalo de Cruzília prestou uma homenagem a Magdi Shaat por ter viabilizado o projeto, e a Marcelo Junqueira, que cedeu a casa onde funcionará o Museu.
Homenagem às fazendas pilares
Finalizando a solenidades foram homenagedos 11 representantes das fazendas pilares da raça. Placas alusivas foram entregues a Maria Petronilha Ferraz Junqueira e familiares e a Flávio Henrique de Souza Meirelles e irmãos, representando a Boa Vista; José Carlos de Souza Junqueira e familiares, representando a Fazenda Porto; Raul Junqueira de Araújo e familiares e José dos Reis Meirelles Neto e familiares, representando a fazenda Cafundó; Francisco Darci Meirelles Junqueira e familiares, representando a Bela Cruz; Sílvio Júlio Junqueira Pereira e familiares e José Marcos Soares Reis e familiares, representando a Narciso; Nízia Aguiar Andrade e familiares, representando a Favacho; Alice Aguiar Junqueira e familiares, representando a Traituba; Maria Zélia de Arantes Meirelles e familiares, representando a Angaí; Rita Edméa de Andrade Meirelles e familiares, representando a Anghay; Luiz Antônio Junqueira de Andrade e familiares, representando a Campo Lindo; José Dario Meirelles Junqueira e familiares e Carlos Antônio Meirelles Junqueira e familiares, representando a Bela Vista e Sônia Campos Meirelles e familiares, representando a Fazenda Engenho de Serra.
Show da Beija-Flor
Terminada a homenagem aos representantes das fazendas pilares da raça, a população de Cruzília presenciou um show à parte. Ao som da voz do intérprete Neguinho da Beija-Flor e diante da contagiante bateria da agremiação carioca, os associados, autoridades e público em geral ouviram com emoção o samba “Amigo fiel – do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador.