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Cruzília - Notícias
14/08/2014 15h16

Personagens que fazem parte da nossa história - Antônio Gonçalves Maciel

Antônio Gonçalves Maciel marcou época na cidade de Cruzília.

Antônio Gonçalves Maciel nasceu no dia 30 de julho de 1924 na cidade de Cruzília. Era filho de Antônio Gonçalves de Góes e Maria Delfina Maciel, conhecida como Maria da Cava, mulher admirada e respeitada pela sua grande generosidade e pela sua contribuição social como parteira, desempenhando um papel muito importante para o município, onde ajudou inúmeras pessoas, em uma época onde “praticamente” não existiam os recursos da medicina como hoje.

Antônio passou sua infância e adolescência nas terras da família, de nome Cafundó, onde aprendeu a trabalhar como um homem do campo. Ainda jovem trabalhou em algumas fazendas, como a Capoeira Grande e a Quitanda. Como servente de pedreiro ajudou a construir a Igrejinha do Cafundó, nas terras que pertenciam ao seu avô Justo Maciel. 

Em 21 de junho de 1944, casou com Maria Aparecida Pereira, com quem viveu por 60 anos e teve 11 filhos: José Vicente, Wanda, João Bosco (in memorian), José Sebastião, Camilo, Ademir, Carlinhos, Márcio, Lucas, Lúcia e Fernando, os quais lhe deram 28 netos e 26 bisnetos.

Homem íntegro e muito sincero foi um esposo dedicado e honroso. Nas muitas lembranças de seu neto Kleber, duas não lhe saem da memória. A primeira era sobre os ensinamentos que seu avô passava referente aos trabalhos da roça; e a segunda era ver sempre seu avô sentado, anotando as mercadorias que sua avó ia ditando pacientemente, e nessa atitude via o amor e o respeito que tinham um pelo outro.

Como pai, foi exemplo de honestidade, amor e sabedoria. Do trabalho fez seu hobby e conquistou sou pedaço de terra, chamado Chacrinha, com muito esforço. Acordava ainda de madrugada para tirar leite, cuidar dos animais e tinha como seu lugar predileto “O RANCHO”. Hoje é considerado pelos familiares um lugar nostálgico e mágico, onde todos ainda chamam carinhosamente por “Chacrinha do vô Antônio”.  Lá ele fez sua vida, criou seus filhos e recebia, com muita alegria, todos seus os familiares e amigos.

Muito religioso e acompanhado do seu inseparável chapéu de palha, Antônio não perdia a missa das 10h aos domingos, na Igreja Matriz, e todo ano doava um bezerro para ajudar nas festividades de São Sebastião, padroeiro da cidade.

Era conhecido, respeitado e muito querido por todos.

Na sua simplicidade soube passar grandes valores para a sua família e amigos. Uma vez perguntado sobre o que era viver bem ele disse: “Viver bem, para mim é acordar cedo, tirar o leite das vacas, cumprir minha tarefa de todo dia, ir à missa nos domingos e ver o que falta na minha casa. Para mim é isso.”

 Antônio faleceu em 19 de novembro de 2004 e soube mostrar que ‘da vida não levamos nada’, mas podemos deixar muitos exemplos bons.

 

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