Autoridades e representantes da sociedade
A Secretaria do Estado dos Direitos Humanos selecionou, no final de 2014, 33 cidades que tiveram índice zero de homicídios nos últimos dez anos, para premiá-las com o Prêmio Mineiro de Direitos Humanos.
Dessas 33 cidades a maioria está no sul de Minas e na Zona da Mata.
No dia 26 de fevereiro, o secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda foi recebido pelo prefeito José Donizetti, em Dom Viçoso. Em sua palestra, falou de Hiroshima e destacou os dez olhares sobre a juventude e cultura: antropológico, artístico, econômico, educacional, filosófico, jurídico, politico-juvenil, psicológico e sociológico.
O secretário de Estado de Direitos Humanos abordou também os temas de homofobia, emigrante, imigrante, racismo, cotas de negros na faculdade, menores infratores e xenofobia.
Segundo ele, o Brasil é o terceiro país em prisão carcerária, só perdendo para a China e os Estados Unidos e ainda ressaltou a importância da ação da APAC – Associação de Proteção de Assistência a Condenados. Fundada em 1972, a lei de execução surgiu em 1984. É uma entidade civil, de direitos privados, com finalidade de proteger a sociedade, socializando os infratores condenados pela justiça, tornando-os cidadãos úteis cumpridores de seus deveres e obrigações. A APAC vem modificar as páginas escritas do sistema prisional brasileiro.
A Declaração de Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela resolução de assuntos gerais das Nações unidas em 10 de dezembro de 1948.
“Além da política já incrementada à necessidade de garantir a continuidade desta política sempre melhorando e criando alternativas novas, no sentido de garantir o direito de cada cidadão dom viçosense”, declarou o prefeito municipal.
Isabel de Moraes Martins, diretora municipal de educação, esteve também presente na palestra e explicou que o município já atende as turma de Educação Infantil 4 e 4 anos e também o Ensino Fundamental, dos 1º aos 5º anos. “O município tem taxa o% (zero) de reprovação, trabalhando em conjunto com os demais setores como: saúde, esporte, lazer e cultura e que, apesar dos bons resultados obtidos, sonhamos com uma escola municipal urbana onde se poderia trabalhar em tempo integral com nossos alunos e oferecer maior diversidade de atividades na Educação Infantil”, declarou a diretora.
“Na minha opinião a maior importância para que Dom Viçoso seja uma cidade tranquila e sem homicídio há tantos anos é a educação. A nossa escola vem sendo fundamental para a formação de cidadão de bem e de caráter. A nossa educação é o principal motivo para que Dom Viçoso continue sendo uma cidade livre de violência e de pessoas de mau caráter”, afirma Gean Francisco Gomes Camargo, educador físico.
Minas Gerais tem 115 mil habitantes que vivem sob muita tranquilidade, com cadeias vazias e pequenos furtos. Em conversa com o sargento Jales, comandante, e o sargento Ferrer, eles declararam que a Polícia Militar Organizacional tem a missão de promover segurança pública, por intermédio do policiamento ostensivo, com respeito aos Direitos Humanos e participação social em todas as cidades mineiras.
A palestra contou com a presença de diversas autoridades, população em geral e representantes de órgãos municipais, entre eles: Leonardo Pinto, enfermeiro do PSF; Rodrigo Ribeiro de Souza, gestor municipal de assistência social; Sebastião Marques, gestor da saúde; Francisco Altair Gomes, diretor da E. E. Conêgo José Divino; Arilson Francisco de Paula, presidente do Conselho Tutelar; diretoria da APAE; Celma Gomes, bibliotecária.
Vereadores, Prefeito José Donizetti e Nilmário Miranda |
Chefe da OME entregando cesta para o Secretário |
Apresentação dos flautistas durante o evento em Dom Viçoso |
Secretário de Direitos Humanos com a diretoria da Apae |
Biblioteca Municipal recebe acervo de livros
A Biblioteca Pública Municipal Wenceslau Bráz recebeu livros enviados pelo Ministério da Cultura – Instituto Brasileiro de Museus. O acervo é a premiação que o município recebe pelo Prêmio Mineiro de Direitos Humanos, entregue às cidades que tiveram índice zero de homicídios nos últimos dez anos.
As publicações chegaram no município no final do mês de fevereiro e vêm incrementar ainda mais o acervo da Biblioteca. As novas publicações disponíveis na Biblioteca Municipal são: Caderno Museológicos volume 2: Acessibilidade a Museus; Coleção Museu, Memória e Cidadania: A experiência Etnográfica de Katarina Real (1927-2006): colecionando maracatus em Recife; Coleção Museu, Memória e Cidadania – Marcas da Clandestinidade: Memórias da ditadura militar brasileira; Coleção Museu, Memória e Cidadania: Memórias da Dor: coleções e narrativas sobre o Holocausto; unidade da Revista Musas (v.5); unidade da Revista Musas (v.6).
Durante o ano de 2016 novas publicações irão chegar na Biblioteca Municipal, de vários parceiros do Prêmio.
Acervo de livros da Biblioteca Municipal