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Economia
13/02/2017 19h00

Bovespa tem 5ª alta seguida, influenciada por ações da Vale

A Bovespa iniciou a semana registrando sua quinta alta consecutiva, com forte influência das ações da mineradora Vale. O Índice Bovespa chegou a superar o nível dos 67 mil pontos nesta segunda-feira, 13, mas fechou pouco abaixo dele, aos 66.967,64 pontos (+1,28%). Ainda assim, esta a é a maior pontuação do índice desde 20 de março de 2012 (67.295 pontos).

A expressiva valorização dos preços do minério de ferro e outras commodities metálicas, como o cobre, gerou uma onda de ordens de compra de ações de mineradoras pelo mundo, o que incluiu a brasileira Vale. O movimento teve início nas bolsas de Europa e se estendeu por outros mercados sensíveis a commodities metálicas. O minério de ferro com concentração de 62% subiu 5,5% no mercado à vista chinês e atingiu US$ 91,8 a tonelada seca no porto de Tianjin, seu maior valor em dois anos. Já na sexta-feira a commodity havia subido 4,6%, em reação aos números positivos da balança comercial chinesa, que apontou aumento de importação de insumos.

"As ações da Vale praticamente carregaram o mercado hoje, refletindo o salto dos preços do minério. É importante lembrar também que a empresa vive um momento favorável, em que o mercado tem expectativa positiva com o resultado do quarto trimestre e com a possibilidade de um acordo de acionistas", disse Roberto Indech, analista da Rico Corretora.

Vale ON terminou o dia com valorização de 9,18%, liderando as altas do Ibovespa. Em seguida veio Bradespar PN (acionista da Vale), com +7,66% e Vale PNA, que subiu 6,79%. No setor siderúrgico os destaques ficaram com Gerdau PN (+3,18%), CSN ON (+2,36%) e Usiminas PNA (+1,30%).

As ações da Petrobras também atraíram atenções. Os papéis minimizaram a queda dos preços do petróleo tiveram ganhos de 1,28% (ON) e 0,26% (PN), em resposta à elevação de recomendação promovida pelo JPMorgan. Na sexta-feira, os papéis já haviam sido beneficiados em parte pelo upgrade promovido pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

Fonte: Estadão Conteúdo
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