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Economia
09/03/2017 19h06

Correção: Bovespa recua 0,21% em seu 4º pregão seguido de queda

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A Bovespa manteve o movimento de correção dos preços nesta quinta-feira, 9, e terminou o dia em baixa de 0,21%, aos 64.585,23 pontos, em sua quarta queda consecutiva. A depreciação de ativos no cenário internacional voltou a ser fator determinante para as ordens de venda, embora a cautela com o cenário doméstico também tenha contribuído para a retração dos investidores. O volume de negócios foi de R$ 8,7 bilhões.

Os preços do petróleo voltaram a recuar nas bolsas de Nova York e Londres. Depois de perdas em torno de 5% na véspera, em meio a temores de excesso de oferta, hoje a commodity teve perdas um pouco mais brandas, mas atingiu as menores cotações dos últimos três meses. Com isso, as ações da Petrobras foram alvo de uma nova onda de vendas. Ao final dos negócios, os papéis da estatal caíram 0,60% (ON) e 0,34% (PN).

A expectativa pela divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, continuou a alimentar discussões e incentivar a cautela do investidor em relação ao risco de países emergentes. A questão é saber se os dados de amanhã irão corroborar ou confrontar os números surpreendentes do relatório ADP, divulgado ontem. A menos de uma semana da decisão de política monetária do Federal Reserve, o payroll será o último grande indicador econômico que pode avalizar um aumento dos juros nos Estados Unidos já na próxima reunião do Fed.

As bolsas norte-americanas também tiveram desempenho fraco, refletindo igualmente a queda do petróleo, dos índices metálicos e as dúvidas quanto ao ritmo da economia da China. O minério de ferro fechou estável no mercado chinês, mas as ações do setor de mineração tiveram desempenho instável. Vale ON e PNA alternaram sinais durante todo o dia e fecharam com ganhos de 0,20% e 0,70%, respectivamente.

A alta do dólar mais uma vez favoreceu as ações de empresas exportadoras, que estiveram entre os maiores ganhos do Ibovespa. Entre elas estiveram Suzano PNA (+3,61%), Fibria ON (+2,88%) e Marfrig ON (+2,00%). Embraer ON subiu 2,08%, refletindo a boa recepção ao balanço divulgado pela manhã, considerado forte.

Fonte: Estadão Conteúdo
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