21/03/2017 15h54
Demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros cai 5,3% em fevereiro
A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 5,3% em fevereiro de 2017 na comparação com o mesmo mês de 2016, informou nesta terça-feira, 21, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o resultado, o setor aéreo brasileiro já registra 19 meses consecutivos de retração na demanda.
A oferta por transporte aéreo doméstico, por sua vez, diminuiu 6,2% em fevereiro em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, na décima oitava baixa sucessiva do indicador. Com a oferta diminuindo num ritmo mais elevado que a demanda, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras cresceu 0,8 ponto porcentual (p.p.) no mês passado na comparação anual, para 79,1%.
A Gol liderou o mercado doméstico em fevereiro, com uma participação, medida pelo indicador de demanda RPK, de 35,6%, acima dos 32,3% de sua principal concorrente, a Latam. A Azul ficou em terceiro lugar no mês passado, com 18,2% do market share, enquanto a Avianca Brasil registrou 13,3% de participação.
Passageiros e carga
As empresas aéreas nacionais transportaram um total de 6,612 milhões de passageiros pagos no mercado doméstico em fevereiro, queda de 6,19% em relação ao mesmo mês de 2016. Já a carga paga transportada no mercado doméstico foi de 30,644 mil toneladas no mês passado, uma retração de 0,1% na base anual.
Consolidado
Nos dois primeiros meses do ano, a demanda doméstica acumula queda de 3,3% ante o mesmo perÃodo de 2016, enquanto a oferta doméstica recua 4,5% na mesma base de comparação. Com isso, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos chega a 82% no primeiro bimestre desse ano, Ãndice 1,1 p.p. superior ao mesmo perÃodo do ano passado.
Ao todo, foram transportados 15,140 milhões de passageiros no segmento doméstico em janeiro e fevereiro, montante 5,4% inferior ao verificado nos primeiros dois meses de 2016. A carga transportada, por sua vez, soma 58.791 toneladas, uma queda de 3,6% na mesma base de comparação.
Fonte: Estadão Conteúdo