10/03/2017 10h45
Fluxo de veículos cai 0,6% nas estradas pedagiadas em fevereiro, mostra ABCR
O fluxo de veÃculos nas estradas concedidas à iniciativa privada caiu 0,6% em fevereiro, na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal, informaram a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada nesta sexta-feira, 10. Esse resultado foi determinado pela queda de 1,3% no movimento de veÃculos leves e pela elevação de 2,0% no fluxo de veÃculos pesados, conforme as instituições.
"De modo geral, o resultado mensal negativo evidencia a presença de restrições macroeconômicas que impedem que o indicador delineie sistemática melhora no curto prazo", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. Bacciotti também destacou que a crise de segurança pública no EspÃrito Santo no perÃodo prejudicou o movimento de veÃculos leves. "No fluxo de veÃculos leves, o resultado agregado do indicador foi negativamente afetado pelo menor dinamismo do Rio de Janeiro, cujo desempenho de algumas praças foi afetado pela crise de segurança pública no EspÃrito Santo."
Também houve recuo no movimento nas estradas pedagiadas, de 3,8%, na comparação do mês passado com fevereiro de 2016, mostraram a ABCR e a Tendências. Nesta mesma base de comparação, a retração aconteceu tanto no fluxo de veÃculos leves (3,4%) quanto no de pesados (4,9%).
No ano até fevereiro, há queda acumulada de 1,6% no movimento nas rodovias concedidas à iniciativa privada, com declÃnio de 1,1% em relação aos veÃculos leves e de 3,6% no que tange ao movimento dos pesados. O recuo no acumulado em 12 meses até fevereiro é de 3,5%, no qual a queda no fluxo de veÃculos pesados (5,8%) é mais intensa do que a de veÃculos leves (2,7%).
Ao longo do ano, Bacciotti afirma que a tendência é de números um pouco mais positivos no Ãndice. "Para 2017, em convergência com o cenário econômico menos adverso, esperamos que o Ãndice total apresente tendência de moderado crescimento, embora continue suscetÃvel a oscilações diante da debilidade da demanda doméstica", completa Bacciotti.
Fonte: Estadão Conteúdo