21/03/2017 18h54
Investimento da Petrobras cai 32,5% no 4º trimestre, para R$ 14,060 bilhões
Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 14,060 bilhões no quarto trimestre de 2016, o que representa um recuo de 32,5% ante igual intervalo de 2015 e uma aumento de 15% em relação aos desembolsos do terceiro trimestre.
A maior parte dos investimentos no quarto trimestre do ano foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 11,146 bilhões. Na sequência, apareceram os setores de Gás & Energia, com aporte de R$ 1,439 bilhão, Abastecimento, com R$ 1,015 bilhão, Distribuição, com R$ 147 milhões, BiocombustÃvel, com R$ 15 milhões, e Corporativo, com R$ 298 milhões.
2016
Os investimentos em 2016 totalizaram R$ 55,348 bilhões, queda de 27% ante os R$ 76,315 bilhões de 2015. Por área, os aportes em E&P cederam 25%, a R$ 47,250 bilhões. Em Abastecimento, totalizaram R$ 4,032 bilhões, queda de 52%. Os investimentos em Gás e Energia no ano passado foram de R$ 2,426 bilhões, com recuo de 6%. No segmento de Distribuição, houve baixa de 44%, a R$ 477 milhões. Em BiocombustÃvel, os investimentos atingiram R$ 364 milhões, com avanço de 139%. Por fim, o Corporativo recebeu R$ 799 milhões, 22% menos ante 2015.
Lucro
O lucro lÃquido de R$ 2,510 bilhões registrado pela Petrobras no quarto trimestre do ano passado ficou 22% abaixo das expectativas de analistas. As projeções indicaram lucro de R$ 3,209 bilhões no intervalo, conforme a média das estimativas de sete bancos (Bradesco BBI, Brasil Plural, Credit Suisse, Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e UBS) consultados pelo Broadcast, serviço de notÃcias em tempo real do Grupo Estado.
Já o Ebitda ajustado de R$ 24,788 bilhões reportado no trimestre encerrado em dezembro de 2016 ficou 11,6% acima da média das estimativas dos analistas, de R$ 22,206 bilhões.
No caso da receita lÃquida, a petroleira anunciou R$ 70,489 bilhões nos últimos três meses de 2016, montante em linha com a média de R$ 74,174 bilhões esperada pelos analistas.
O Broadcast considera que o resultado reportado pela companhia está em linha com as projeções quando a diferença entre os números é de até 5% para cima ou para baixo.
Fonte: Estadão Conteúdo