08/02/2017 08h30
IPC-S fica em 0,61% na 1ª quadrissemana de fevereiro (0,69% na anterior), diz FGV
A inflação medida pelo Ãndice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,61% na primeira quadrissemana de fevereiro, informou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,08 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,69%.
Das classes de despesas analisadas, três apresentaram decréscimo em suas taxas de variação nesta apuração: Alimentação (0,39% para 0,20%), Educação, Leitura e Recreação (4,15% para 3,34%) e Comunicação (0,47% para 0,41%).
Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação na primeira quadrissemana de fevereiro os grupos Habitação (0,29% para 0,34%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,39%), Vestuário (-0,27% para -0,13%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,40%).
O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o resultado do IPC-S. Nessa classe de despesas, a FGV destacou o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa passou de 0,28% para -0,73%.
Dentre as outras classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cursos formais (9,80% para 7,01%), em Educação, Leitura e Recreação, e tarifa de telefone móvel (1,18% para 1,00%), no grupo Comunicação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de táxi (apesar da redução na deflação de -7,76% para -5,84%), feijão carioca (-13,70% para -14,47%), batata-inglesa (-8,51% para -9,97%), passagem aérea (mesmo com a taxa aumentando de -12,30% para -5,39%) e gasolina (0,04% para -0,37%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram curso de ensino superior (apesar da desaceleração de 8,66% para 5,82%), tarifa de ônibus urbano (a despeito do arrefecimento de 2,69% para 2,32%), curso de ensino fundamental (mesmo com o alÃvio de 10,84% para 8,01%), plano e seguro de saúde (que manteve 1,01%) e empregada doméstica mensalista (1,38% para 1,49%).
Fonte: Estadão Conteúdo