14/02/2017 13h27
Liberação do FGTS gera recursos para empresas produzirem, diz Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira, 14, que a liberação de saques de recursos do FGTS, oficializada nesta data pelo governo, é uma medida inserida em um processo maior, de diminuição do tamanho do Estado. "Assim, o Estado começa cada vez mais a não tutelar, cada um tendo a possibilidade e o direito de alocar os recursos da maneira como ele ou ela acha, partindo do pressuposto do interesse de cada um", comentou.
Para Meirelles, a medida de liberação do FGTS "gera mais recursos para as empresas produzirem e mais emprego e renda", disse Meirelles. "Essa é uma medida que sintetiza de uma forma prática as linhas de ação e objetivos deste governo."
De acordo com o ministro, a medida beneficia o trabalhador e a economia brasileira como um todo. "Tudo aquilo que se fizer usando diminuição do custo financeiro é algo que beneficia também o crescimento econômico", afirmou Meirelles. "Gera mais recursos para as empresas produzirem e gera mais emprego e renda."
Meirelles afirmou ainda que a polÃtica econômica do governo está voltada para a geração de emprego e de renda. "Podemos discutir meios de chegar lá, mas o objetivo é o emprego e a renda", disse.
O presidente afirmou ainda que a crise brasileira está sendo superada. "Estamos olhando para o futuro. Já temos a perspectiva de crescimento neste trimestre do ano. E o crescimento no final do ano, comparado com o começo, é um crescimento robusto de 2%", disse, em referência à expectativa de melhora da economia no último trimestre de 2017, em relação ao inÃcio deste ano. "Estamos no caminho certo. É muito importante esse aspecto de beneficiar o cidadão diretamente, dar mais poder de decisão e colaborar para o crescimento", acrescentou.
Participaram do evento sobre a liberação dos saques das contas inativas do FGTS o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira e o presidente da Caixa, Gilberto Occhi.
Fonte: Estadão Conteúdo