05/08/2015 14h20
A um ano da Olimpíada, Paes exalta legado para o Rio, elogia COI e critica a Fifa
A um ano da abertura da OlimpÃada de 2016, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, elogiou nesta quarta-feira o legado que o evento deixará para a cidade e criticou as cobranças da Fifa antes da Copa do Mundo de 2014, evento cuja organização também foi alvo de sérias crÃticas por causa dos seus problemas de preparação para o evento.
"A Fifa queria saber de estádio, aeroporto e hotel, só. Inaugurei a Transcarioca (BRT) para a Copa do Mundo, e eles (dirigentes da entidade máxima do futebol mundial) nem foram ver, nem sabem onde fica. O COI (Comitê OlÃmpico Internacional), muito pelo contrário, está acompanhando tudo. Há uma preocupação permanente com o legado", disse o prefeito em entrevista coletiva no Parque OlÃmpico, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
Paes enfatizou que a diferente entre o COI e a Fifa é "enorme" e que a máxima entidade olÃmpica mundial está preocupada com "a transformação da cidade". Ele lembrou que de "três em três meses eles mandam um técnico para acompanhar tudo o que está acontecendo aqui" na preparação da capital carioca para a OlimpÃada.
Paes e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos OlÃmpicos de 2016, Carlos Nuzman, garantiram que todas as obras de equipamentos esportivos e projetos de legado serão concluÃdas antes do evento, marcado para acontecer entre 5 e 21 de agosto do próximo ano.
"Com as comparações que já foram feitas, nós estamos iguais às demais outras cidades que organizaram os Jogos. Com um diferença: nenhuma cidade teve transformação na sua estrutura como o Rio. O legado é uma coisa real", disse Nuzman.
Já ao falar sobre o fato de que o Rio tem um complicado desafio relacionado aos altos Ãndices de poluição da BaÃa da Guanabara, palco escolhido para as competições de vela dos Jogos OlÃmpicos, Nuzman destacou que "os problemas relativos a esgoto estão sendo tratados da melhor maneira possÃvel".
Paes, por sua vez, disse acreditar que 60% do esgoto que chega à BaÃa de Guanabara estarão tratados em 2016, reconhecendo, entretanto, que este é um problema "importante para o Rio resolver".
Fonte: Estadão Conteúdo