18/01/2016 12h36
Após amargar 2015 muito ruim, McLaren lançará seu novo carro em 21 de fevereiro
Depois de amargar uma temporada historicamente ruim na Fórmula 1, pois no ano passado só foi melhor do que a nanica Marussia, a McLaren se tornou nesta segunda-feira a primeira equipe a confirmar oficialmente a data de lançamento de seu novo carro para o Mundial de 2016. O Honda MP4-31 será revelando em 21 de fevereiro, um dia antes do inÃcio da primeira bateria de testes da pré-temporada, marcados para acontecer em Barcelona, na Espanha.
A reedição da histórica parceria com a Honda, com a qual a escuderia teve grande sucesso entre o final da década de 1980 e o inÃcio da de 1990, foi um desastre em 2015. Com uma série de problemas, o time inglês encerrou o Mundial de Construtores com apenas 27 pontos, na penúltima posição, mesmo contando com a dupla de campeões mundiais formada por Fernando Alonso e Jenson Button.
A equipe baseada em Woking terá nesta temporada o seu segundo carro diferente após a retomada da parceria de motores com a Honda. Antes disso, em sua temporada final com seus monopostos movidos a propulsores da Mercedes, a McLaren terminou em quinto lugar o Mundial de Construtores de 2014, com 181 pontos. Então já em decadência no cenário da categoria máxima do automobilismo, a escuderia inglesa duelou pela quarta posição desta disputa com a Ferrari, que assegurou o posto ao somar 216 pontos.
Para se ter uma ideia do abismo que separou a McLaren dos protagonistas do último Mundial de Construtores, a campeã Mercedes contabilizou 703 pontos, contra 428 da Ferrari, a vice-campeã. Até mesmo a Sauber, com 36 pontos, foi melhor do que a tradicional equipe em 2015.
E a McLaren espera poder dar os primeiros sinais de reação antes do inÃcio desta temporada já nos testes coletivos que ocorrerão entre os dias 22 e 25 de fevereiro no circuito da Catalunha, que também abrigará a segunda bateria de testes, entre os dias 1º e 4 de março. A corrida que abrirá o Mundial será em 20 de março, em Melbourne, palco do GP da Austrália.
Fonte: Estadão Conteúdo