09/10/2015 14h27
Ataíde rompe silêncio e admite 'entrevero' com Carlos Miguel Aidar
O ex-vice-presidente do São Paulo, AtaÃde Gil Guerreiro, pôs fim ao seu silêncio nesta sexta-feira ao emitir um comunicado sobre a crise polÃtica do clube. O ex-dirigente admitiu que teve um desentendimento com o presidente Carlos Miguel Aidar e afirmou que apenas vai se pronunciar sobre o caso apenas para os membros do Conselho Deliberativo.
AtaÃde e Aidar tiveram uma briga na manhã de segunda-feira durante reunião em um hotel em São Paulo e, segundo o ex-dirigente, a divergência se deu por desacordos com a forma como o clube tem sido gerido. Os dois tomaram posse em seus cargos em abril do ano passado, quando Aidar foi eleito presidente para suceder Juvenal Juvêncio.
"Confirmo que houve entrevero entre mim e o presidente Carlos Miguel Aidar no café da manhã no Hotel Radisson, na última segunda-feira. O motivo do meu comportamento agressivo está na minha total discordância aos métodos de administração do Presidente", disse Gil Guerreiro. "Estes serão discutidos exclusivamente no Conselho Deliberativo do Clube, único órgão com autoridade para dirimir nossas divergências."
O ex-dirigente justificou que discutir publicamente assuntos administrativos do São Paulo vai agravar ainda mais a crise na polÃtica interna. "Algumas vezes a fonte da notÃcia necessita de privacidade. Discutir assuntos controversos publicamente complica o quadro polÃtico que está difÃcil de administrar", declarou.
Ele também se esquivou de confirmar denúncias recentes envolvendo a gestão do São Paulo. "Muitas notÃcias têm saÃdo na mÃdia, verdadeiras e falsas, em respeito aos meus colegas do Conselho Deliberativo, não vou confirmá-las e nem negá-las. Eles têm o direito de conhecer a realidade dos fatos em primeiro lugar."
Exonerado na última terça-feira, AtaÃde era o braço direito de Aidar e, ao sair, iniciou uma das piores crises polÃticas da história do São Paulo. Todos os diretores e demais vice-presidentes deixaram os cargos e agora o presidente do clube tenta encontrar soluções para remontar toda a cúpula.
Fonte: Estadão Conteúdo