21/07/2015 18h25
Com campeão olímpico na reserva, Brasil estreia bem no hipismo do Pan
Não é qualquer equipe que pode se dar ao luxo de ter um capitão olÃmpico na reserva, como o caso da seleção brasileira de saltos que disputa o hipismo dos Jogos Pan-Americanos. Rodrigo Pessoa inicialmente não havia sido convocado, por uma suposta lesão em sua principal montaria, mas foi chamado à s pressas para Toronto depois que Doda foi cortado, também porque seu animal se machucou. Como o garanhão Status já estava no Canadá, a logÃstica era mais viável do que convocar um atleta cuja montaria se encontrava no Brasil.
De acordo com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Pessoa não compete em Toronto para poder dar oportunidade a cavaleiros mais jovens e, consequentemente, inexperientes. O veterano, ouro no individual em Atenas (2004), ficou de prontidão caso mais algum atleta tivesse problema com a montaria. Mas isso não foi necessário.
Dos quatro conjuntos brasileiros que competem em Toronto, três fizeram pista limpa na estreia no Pan. A exceção foi Marlon Zanotelli, exatamente aquele que teoricamente tinha mais chances de chegar ao ouro. O animal Rock'n Roll Semilly falhou em um dos obstáculos e terminou com quatro pontos perdidos. Eduardo Menezes (Quintol), Pedro Veniss (Quabri de L'Isle) e Felipe Amaral (Carthoes BZ) fizeram pista limpa e têm zero pontos.
Como um descarte é permitido no resultado coletivo, o Brasil também tem zero pontos perdidos e divide a liderança com outros seis paÃses. Na quinta-feira, cada conjunto faz mais dois percursos, definindo os medalhistas por equipes. Depois, no sábado, são mais dois percursos, completando cinco, para que sejam apontados os campeões no individual.
O Brasil já ganhou três medalhas no hipismo dos Jogos pan-americanos: bronze no adestramento por equipes, prata no CCE por equipes e bronze com Ruy Fonseca no CCE individual. Ruy chegou à apresentação dos saltos como lÃder, mas perdeu o ouro no último obstáculo.
Fonte: Estadão Conteúdo