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Esportes
26/06/2015 18h20

Ginástica confirma seleção masculina do Pan com pivô de caso de racismo

Pivô do caso de racismo que abalou a seleção brasileira de ginástica há cerca de um mês e meio, Arthur Nory Marino vai defender o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá). O atleta, suspenso por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Ginástica foi convocado nesta sexta-feira junto com outros cinco atletas. Um será reserva.

Nory é o atleta que aparece, em vídeo publicado em uma rede social em meados de maio, junto com os companheiros Fellipe Arakawa e Henrique Flores, fazendo "brincadeiras" racistas contra Ângelo Assumpção. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) afastou os três preventivamente por 30 dias, punição que foi ratificada depois pelo STJD. Por conta da suspensão, eles não puderam participar do Campeonato Sul-Americano, no fim de semana passado.

A liberação de Nory era importante para que o Brasil tivesse praticamente força máxima nos Jogos Pan-Americanos. A equipe que vai a Toronto terá apenas um especialista - o campeão olímpico das argolas Arthur Zanetti - e cinco dos seis melhores "generalistas" do País: Nory, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Petrix Barbosa. A tendência é que Petrix seja o reserva.

Assim, o único desfalque é Sergio Sasaki, ginasta que mais soma pontos para a equipe, que operou o joelho e está sendo preparado para voltar a tempo de disputar o Campeonato Mundial, em agosto, na Escócia.

Diego Hypolito também não vai a Toronto. O veterano sofreu lesão nas costas e não participou da maior parte das seletivas internas da seleção. Ele, entretanto, disputava uma vaga na equipe com Arthur Zanetti, uma vez que o planejamento, visando o Mundial, era que é só um especialista iria ao Pan. Por isso, Ângelo Assumpção, o ginasta alvo de racismo, também não foi convocado.

"Isso faz parte do nosso planejamento de preparação para o Mundial, em que vamos apostar na equipe e na classificação para os Jogos Olímpicos. Esse grupo que segue para Toronto é muito bom. Nós vamos lutar novamente pelo título, porém o nosso maior objetivo é a preparação adequada para o Mundial. Será um grande teste, já que teremos fortes adversários no evento", comenta o coordenador Leonardo Finco.

Com a opção pelos generalistas, o Brasil abre mão de disputar mais medalhas nos aparelhos, priorizando um bom resultado por equipes. No Mundial, o time precisa ficar entre os oito primeiros para se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio. Por isso, existe a possibilidade de Zanetti, Hypolito e Ângelo mais uma vez disputarem uma única vaga. No Mundial, uma equipe é composta por seis titulares, um a mais do que no Pan.

Fonte: Estadão Conteúdo
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