17:31hs
Quinta Feira, 18 de Julho de 2024

Leia nossas últimas edições

Leia agora o Correio do Papagaio - Edição 1865
Esportes
25/05/2016 17h54

Inocentada por doping, Maria Elisa alegou consumo involuntário

Reserva do Brasil no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos do Rio, Maria Elisa foi inocentada da acusação de doping. A jogadora foi julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei na última terça-feira e saiu ilesa de punição. Em março, ela testou positivo para o diurético hidroclorotiazida, que consta na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping.

De acordo com o advogado Marcelo Franklin, que defende Maria Elisa, a jogadora comprovou, diante do tribunal, que o consumo foi "acidental". "Apresentamos provas robustas de que ela não teve culpa", contou. A Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e a procuradoria do STJD têm três dias úteis para recorrerem.

O advogado se negou a revelar a versão de Maria Elisa a respeito de como a hidroclorotiazida entrou acidentalmente em seu organismo durante a disputa do Grand Slam do Rio, etapa do Circuito Mundial. O exame, entretanto, conta como sendo "fora de competição", uma vez que foi realizado no hotel.

Franklin afirma que Maria Elisa não consumiu o diurético para mascarar a ingestão de outra substância proibida. No entender do tribunal, sequer houve negligência da atleta. Inocentada, ela não precisa devolver a premiação de US$ 11 mil obtida, com Lili, pelo nono lugar no Grand Slam. Na semana que vem, já pode voltar ao Circuito Mundial.

Em 2011, Geisa Arcanjo perdeu o título mundial júnior do arremesso de peso por ser flagrada em exame antidoping também por hidroclorotiazida. Ela foi apenas advertida, uma vez que admitiu o consumo de um chá verde. O STJD do atletismo, à época, entendeu que ela não teve ganho de performance. Mas a advertência retirou dela a medalha de ouro.

Marcelo Franklin também é o advogado de Ana Cláudia Lemos, que recebeu uma punição de apenas cinco meses de suspensão após ser flagrada em exame antidoping por uso de anabolizante. Ela se defendeu alegando contaminação cruzada num suplemento adquirido em uma farmácia de manipulação.

Fonte: Estadão Conteúdo
PUBLICIDADES
SIGA-NOS
CONTATO
Telefone: (35) 99965-4038
E-mail: comercial@correiodopapagaio.com.br