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Esportes
10/07/2015 19h25

Justiça acata denúncia contra 11 acusados de integrar máfia dos ingressos na Copa

Onze acusados de desviar ingressos da Copa do Mundo de 2014 para venda ilegal tornaram-se réus nesta sexta-feira, quando o juiz Marcello Rubioli, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio de Janeiro, recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado. Eles são acusados de cambismo, desvio de ingresso para câmbio, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa. A audiência de instrução e julgamento será às 10 horas do próximo dia 10 de agosto.

Os réus são Mohamadou Lamine Fofana, Alexandre da Silva Borges, Antonio Henrique de Paula Jorge, Marcelo Pavão da Costa Carvalho, o Caju, Sérgio Antonio de Lima, Julio Soares da Costa Filho, Fernanda Carrione Paulucci, Ernani Alves da Rocha Junior, Alexandre Marino Vieira, Ozeas do Nascimento e José Massih.

Eles também eram acusados por crime tributário, mas o juiz não aceitou a denúncia do Ministério Público em relação a esse tipo de crime. Raymond Whelan, executivo da empresa Match Services, ligada à Fifa, também havia sido incluído na denúncia do Ministério Público, mas as acusações contra ele foram trancadas pela 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

Na decisão, o magistrado citou um trecho da denúncia. "Consta dos autos que a organização criminosa foi constituída para reiteradamente desviar, fornecer e facilitar a distribuição a terceiros de ingressos de evento esportivo (Copa do Mundo de 2014), para venda por preço superior ao estampado no bilhete."

O promotor Marcos Kac, da 9ª Promotoria de Investigação Penal, responsável pelo caso, considera normal a demora da Justiça em aceitar a denúncia. "O processo fica um pouco mais demorado quando há muitos acusados, com diferentes advogados. Mas a entrega da denúncia um ano e meio após o início das investigações é bem razoável", afirmou Kac, em entrevista ao canal Globonews. "Acredito que já temos provas suficientes para que, ao fim do processo, eles sejam condenados", concluiu.

Fonte: Estadão Conteúdo
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