05/12/2016 13h45
LaMia lamenta mortes em acidente da Chapecoense e promete ajudar na investigação
Passada quase uma semana do trágico acidente aéreo que matou 71 pessoas no voo que levava a Chapecoense para MedellÃn, a LaMia, empresa aérea boliviana responsável pela viagem, se manifestou oficialmente através de comunicado oficial no Facebook. Nele, lamentou o número de vÃtimas e prometeu colaborar com a investigação das autoridades locais.
"LaMia expressa seu profundo sentimento de dor pela perda dos passageiros e colegas do voo LM2933, em 28 de novembro de 2016, perto de MedellÃn, Colômbia. Acompanhamos em sua dor as famÃlias que perderam seus entes queridos nessa tragédia, assim como aqueles que sobreviveram, por quem rezamos por sua pronta recuperação. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para buscar o bem-estar de todos e cada um dos afetados. Neste momento, a LaMia colabora ativamente com a investigação do acidente da Colômbia e com as autoridades competentes da BolÃvia e em outros paÃses para compreender adequadamente a causa dessa tragédia", diz o comunicado.
Depois do acidente, a LaMia teve suas atividades suspensas pelo órgão responsável pela aviação da BolÃvia. A empresa tem sido bastante criticada depois que evidências mostraram que o avião que levava a Chapecoense para a Colômbia continha a quantidade mÃnima de combustÃvel para percorrer a distância entre Santa Cruz de la Sierra e MedellÃn.
Imediatamente, a postagem da LaMia no Facebook gerou repercussões negativas dos usuários da rede social, que chamaram a empresa de "assassina" e a classificaram como "responsável pelo acidente". Esta, aliás, foi a primeira postagem na página da LaMia desde o trágico ocorrido.
Na noite da última segunda-feira, o avião que levava a Chapecoense para MedellÃn, onde enfrentaria o Atlético Nacional pela decisão da Copa Sul-Americana, caiu nas cercanias de MedellÃn. O acidente deixou 71 mortos, sendo boa parte deles membros da delegação do clube e profissionais de imprensa. Foram seis sobreviventes, sendo quatro brasileiros.
Fonte: Estadão Conteúdo