06/07/2016 11h52
Ministro do Esporte minimiza críticas de Paes: 'Segurança não será problema'
Um dia depois das reiteradas crÃticas do prefeito Eduardo Paes à segurança do Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Eduardo Picciani, minimizou nesta terça-feira as declarações de Paes e afirmou ter "convicção" de que a "segurança não será um problema" ao longo dos Jogos OlÃmpicos, que terão inÃcio daqui a exatamente um mês.
"O governo federal tem plena confiança no Estado e nas autoridades do Rio de Janeiro", declarou o ministro, em entrevista à Rádio Estadão. "O governo federal liberou nos últimos dias R$ 2,9 bilhões para segurança porque o Estado passa por momento econômico difÃcil. Além do mais, há uma grande operação de segurança para os Jogos OlÃmpicos, que começa hoje nesta terça, com participação da Força Nacional, das Forças Armadas e da PolÃcia Federal."
As declarações de Picciani são uma resposta à s crÃticas de Paes à segurança no Rio à s vésperas da OlimpÃada. No domingo e na segunda-feira, o prefeito atacou a gestão estadual, responsável pela segurança, alegando que governo estadual deve "tomar vergonha na cara" e "arregaçar as mangas" para garantir segurança no Rio-2016. "Esse é o assunto mais sério do Rio, e o Estado está fazendo um trabalho terrÃvel, horrÃvel."
Questionado sobre as declarações, Picciani destacou as ações federais para assegurar o clima tranquilo na OlimpÃada. "Eu tenho a convicção de que a segurança não será um problema porque todas as providências foram tomadas pelos ministério da Justiça e da Defesa, que são os responsáveis pela operação de segurança. Eles cumpriram todos os protocolos, estão disponibilizando todos os efetivos. E têm a colaboração de mais de 100 paÃses que destacaram policiais para acompanhar os Jogos OlÃmpicos."
O ministro do Esporte também minimizou o protesto realizado por policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários no Aeroporto Tom Jobim, na segunda-feira. Alguns seguravam cartaz que dizia, em inglês, "Welcome to Hell" (Bem-vindos ao Inferno).
"Foi uma manifestação que me parece ter cunho polÃtico. Num PaÃs como o nosso, com liberdade de expressão, se está sujeito a acontecer este tipo de coisa. Mas não me parece que seja um movimento de toda polÃcia, apenas de um setor, o que não prejudica a segurança", disse Picciani.
Fonte: Estadão Conteúdo