06/09/2016 12h24
'Ousada, mas factível', diz vice do CPB sobre meta de medalhas no Rio-2016
Eleito melhor jogador de futebol de cinco em 1998, Mizael Conrado foi o primeiro a acender a tocha paralÃmpica em São Paulo. Deficiente visual, o atual vice-presidente do Comitê ParalÃmpico Brasileiro (CPB) se sentiu muito honrado por dar o inÃcio ao revezamento do sÃmbolo antes da abertura da ParalimpÃada do Rio, que começará nesta quarta-feira. "Momento maravilhoso, épico para todo o movimento do esporte paralÃmpico brasileiro e do Estado de São Paulo."
A meta do CPB é terminar a ParalimpÃada em casa com a quinta melhor campanha no quadro de medalhas. Mizael acredita que a tarefa é "ousada, mas factÃvel". "Nos preparamos nos últimos sete anos para que pudéssemos atingir essa colocação. Todas as metas intermediárias foram cumpridas - sétimo lugar em Londres, a primeira colocação nos Jogos Parapan-Americanos - e agora esse é o principal e o maior dos desafios."
"InatingÃvel, eu não acho. Também não é acho que é fácil, é bastante difÃcil, desafiadora. Mas também acredito que seja possÃvel e acredito nela", completou Mizael Conrado.
A opinião de Conrado também é compartilhada por Marcos Antonio Garcia, diretor de operações do Centro de Treinamento ParalÃmpico Brasileiro: "Não é uma tarefa fácil porque você está disputando com paÃses com poderio econômico e esportivo muito grandes. Mas a nossa meta é essa e estamos trabalhando duro para atingir".
Uma das maiores esperanças de conquistas brasileiras é a seleção de futebol de cinco, a atual tricampeã paralÃmpica, com ouros em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012. Para chegar ao tetra, os donos da casa deverão encontrar cada vez mais dificuldades. Conrado acredita que, além dos desfalques, os adversários virão mais estimulados para as partidas contra o time verde e amarelo.
"Acho que pode (chegar ao tetracampeonato). A cada evento fica mais difÃcil porque ela vai se tornando a seleção a ser batida, todo mundo quer ganhar e todos se preparam para jogar contra o Brasil", ressaltou o dirigente.
Fonte: Estadão Conteúdo