29/07/2016 13h50
Paes diz que Rio tem que aproveitar chance de ser 'centro do mundo'
A uma semana da abertura da OlimpÃada do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes afirmou nesta sexta-feira que é "hora de deixar o baixo astral de lado" para aproveitar as oportunidades que a cidade terá nas próximas três semanas quando será o "centro do mundo". O prefeito ressaltou que os Jogos não farão as pessoas "esquecerem os problemas", mas que os cariocas já sentem "legado intangÃvel". Para Paes, as falhas na Vila OlÃmpica estão "superadas".
"Chegou a hora de jogar o baixo astral pro lado. Não estou dizendo para as pessoas esquecerem os problemas, os desafios e ninguém se enganar", afirmou o prefeito, em rápida entrevista após evento no Museu do Amanhã, um dos empreendimentos de propriedade da prefeitura erguido em função dos Jogos.
"É o momento de perceber a incrÃvel oportunidade para o Rio. As que já foram geradas até agora, e essa incrÃvel oportunidade que é nas próximas três semanas, ser o centro do mundo", completou Paes, exaltando a oportunidade de levantar a "autoestima" da população, em um momento "que não é dos melhores" para o PaÃs.
Durante a palestra, Paes não aliviou a fotografia da cidade, classificada como "cheia de problemas e conflitos". "Mas a cidade avançou e tem que olhar para a frente. Se não levantarmos nossa estima pela cidade, outros não farão. Temos muito orgulho de ser carioca e brasileiro e por tudo aquilo que representamos", completou.
Paes ressaltou que a cidade e os cariocas já sentem um "legado intangÃvel" com o evento, como a ocupação do Centro, como a Praça Mauá, pelos cariocas, após as intervenções urbanas. "Isso que nós, que podemos viajar, adoramos fazer na Europa, passear pelo centro da cidade, agora fazemos aqui", indicou.
Para o prefeito, os problemas na Vila OlÃmpica estão "superados". "Que sirva de lição, para olhar e checar. Problemas podem acontecer em evento dessa dimensão, o importante é a nossa capacidade de superar os problemas e corrigir erros que possam aparecer", completou.
Fonte: Estadão Conteúdo