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Esportes
10/06/2015 09h35

Platini mantém silêncio sobre futura eleição presidencial da Fifa

Falando pela primeira vez em público desde que Joseph Blatter decidiu deixar o comando da Fifa, o francês Michel Platini evitou comentar nesta quarta-feira sobre suas intenções sobre a presidência da entidade máxima do futebol, se esquivando de todas as perguntas a respeito dos seus planos para o futuro.

"Eu não vou fazer qualquer declaração política. Sei que querem levar para lá (a falar do assunto), mas não irei", disse Platini, numa entrevista coletiva em que sua primeira declaração foi que não iria falar sobre a Fifa. "Quando tiver algo, eu os direi", completou o presidente da Uefa.

O ex-jogador francês, que está entre os possíveis sucessores de Blatter como presidente da Fifa, deu a entrevista após se reunir com François Hollande, o presidente da França. Platini estava em Paris para, oficialmente, tratar da Eurocopa de 2016, que será disputada na França.

"Esta entrevista coletiva foi agendada muito antes dos últimos eventos relacionados com a Fifa. Muitos de vocês vieram aqui para perguntar sobre esses eventos, sobre a Fifa e o meu futuro", disse Platini, de 59 anos. "Eu o farei quando for a hora certa. Mas esse não é o momento ou o lugar".

A Fifa enfrenta a pior crise da sua história desde que as autoridades norte-americanas acusaram 14 pessoas de delitos de corrupção antes do congresso da entidade, em maio. Sete deles, incluindo o brasileiro José Maria Marin, foram presos em Zurique.

Depois disso, Blatter foi eleito para um quinto mandato de quatro anos como presidente da Fifa em 29 de maio, mas quatro dias depois anunciou a sua decisão de deixar o cargo. A eleição para escolher o seu sucessor acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016.

Um ex-aliado de Blatter, Platini se tornou seu adversário e precisará de apoios fora da Europa para vencer a próxima eleição presidencial da Fifa. Mas nesta quarta-feira ele evitou realizar campanha.

"Estamos aqui para falar sobre a Eurocopa de 2016", disse Platini, que marcou nove gols pela França em 1984, quando a equipe ganhou o título europeu em casa. "Este é um passo importante para a Eurocopa de 2016 e não quero que os fatos sobre a Fifa minem isso".

Fonte: Estadão Conteúdo
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