04/09/2016 22h09
Renato Augusto admite surpresa com ótimo começo de Tite na seleção brasileira
O meia Renato Augusto admitiu que não esperava tanto da seleção brasileira na primeira partida de Tite como técnico à frente da equipe nacional. O pouco tempo de treinamento não tirou do jogador a confiança de que o time poderia fazer boa partida contra o Equador. Mas ele não acreditava que se encaixaria tão bem e tão rapidamente no esquema tático proposto pelo treinador.
"Falei para o Tite que achei que não daria tão certo nesse inÃcio porque é pouco tempo para trabalhar", disse o ex-corintiano em entrevista na noite deste domingo em Manaus, onde nesta terça-feira o Brasil enfrenta a Colômbia, à s 21h45, na Arena Amazônia, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2018. "Os jogadores entenderam o que ele queria, estavam dispostos ajudar, cada um fez sua função da melhor maneira possÃvel."
Agora, porém, o objetivo é melhorar o rendimento apresentado em Quito. Mas sem tirar os pés do chão. Renato Augusto até compreende a empolgação que tomou conta da torcida e da crÃtica, mas alerta que os jogadores não devem se deixar influenciar.
"É difÃcil, (o futebol) é a paixão nacional. Eu quando era torcedor também era assim. Nós somos assim dentro do campo, vivemos muito a emoção. Mas à s vezes temos que ficar longe disso porque os elogios te levam muito pra cima e as crÃticas jogam muito pra baixo. Na OlimpÃada, de lixo viramos heróis. Eu sou muito autocrÃtico", afirmou.
Ele espera um jogo durÃssimo com a Colômbia, mas diferente do que aconteceu recentemente com as equipes olÃmpicas durante os Jogos do Rio. Renato Augusto aposta que o futebol prevalecerá à violência e disse que não vai dar nenhum conselho especial a Neymar, normalmente alvo dos colombianos, para que o atacante mantenha o controle emocional. "Neymar tem de jogar como jogou contra o Equador. Respeitando os jogadores, mas indo para dentro, driblando, buscando o gol... É isso que esperamos dele. Que mantenha o que vem fazendo. Não tem muito o que falar com ele."
Fonte: Estadão Conteúdo