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Esportes
26/02/2016 13h12

Torcida do Grêmio protesta e Roger admite 'instabilidade' da equipe

A derrota do Grêmio de virada para o São Paulo-RS por 3 a 2, na última quarta-feira, foi a gota d'água para alguns torcedores do Grêmio, que foram ao CT do clube nesta sexta-feira pela manhã protestar contra as últimas atuações da equipe. Cerca de 50 gremistas estiveram no local, pediram "raça" aos jogadores e até atiraram pipocas no carro de Luan.

A manifestação chegou aos ouvidos do técnico Roger Machado, que fez questão de minimizá-la. O treinador até admitiu que o Grêmio vive um momento de "instabilidade", mas garantiu que o trabalho seguirá o mesmo.

"Nós estamos fazendo o possível e trabalhando forte para reverter esse momento, que a gente entende que é de instabilidade. Não pode acobertar o trabalho que vem sendo feito e nem tampouco temos o desejo de esconder que a gente não vive um momento tão bom quanto o do fim do ano passado, por exemplo", por exemplo.

A campanha no Campeonato Gaúcho é razoável, com quatro vitórias e dois empates nos seis primeiros jogos, mas o que mais irritou a torcida foi a derrota para o Toluca por 2 a 0, no México, pela primeira rodada da Libertadores. Na ocasião, o Grêmio teve um jogador a mais desde os 35 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava em 0 a 0. A ira dos torcedores, no entanto, parece não incomodar Roger.

"O que me preocupa é que a gente deixe esse momento de instabilidade para trás. Não vi a manifestação dos torcedores porque chegou muito cedo ao clube. Cheguei antes das oito horas e não havia ninguém. Depois, a gente foi comunicado de que havia os torcedores fazendo incentivo em forma de cobrança, digamos assim", afirmou.

O treinador ainda aproveitou para "alfinetar" os torcedores que estiveram no CT. "Gostaria que tivessem vindo em um maior número em outros momentos também, quando estávamos bem. Mas o torcedor está no seu direito de cobrar, à medida que ele entenda que a gente esteja devendo atuações ou resultados. Não atrapalha nosso dia a dia porque não vamos fazer mais ou melhor em função de uma cobrança mais forte."

Fonte: Estadão Conteúdo
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