29/09/2014 18h25
Valdivia é punido com 2 jogos e não pega Chapecoense
O meia chileno ValdÃvia foi absolvido nesta segunda-feira da denúncia de agressão, mas punido por ato hostil e recebeu dois jogos de suspensão em julgamento da 1.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio. Assim, como já cumpriu a automática pela expulsão, fica de fora do duelo contra a Chapecoense, nesta quinta, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Sua volta poderá acontecer contra o Botafogo, no próximo dia 8, no Rio.
ValdÃvia foi denunciado pela Procuradoria do STJD por ter dado um pisão em Amaral, do Flamengo, que estava caÃdo, em partida válida pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o árbitro da partida expulsou o palmeirense. O jogador foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz respeito a jogadas violentas.
Para o auditor relator do processo, Douglas Blaichmann, ValdÃvia não teve intenção de causar dano ao jogador rubro-negro. "Estou desclassificando o ato (de agressão). Porque não lesionou o outro jogador. Não chega a ter uma agressão grave", declarou.
JULGAMENTO - A audiência começou com um depoimento pessoal de ValdÃvia, que tentou amenizar o ocorrido. "Às vezes a gente dá aquelas cutucadas na bunda do jogador quando ele está no chão para dizer: 'levanta aÃ, vamos lá'. Não tive maldade, não quis machucar", defendeu-se o jogador.
O procurador William Figueiredo questionou as justificativas de ValdÃvia, argumentando que a intenção do palmeirense era agredir Amaral. "O jogador do Flamengo estava no chão de costas, depois que o árbitro já havia marcado a falta ele deu o pisão, completamente fora do jogo", afirmou.
O advogado do Palmeiras tentou convencer os auditores de que ValdÃvia teria praticado um ato hostil e não uma agressão com intenção de contundir Amaral. "O ValdÃvia não veio negar. Ele disse que houve aquele pé, mas aquilo não foi um pisão. Um pisão teria gerado piores resultados. O que o ValdÃvia fez ali não matava uma formiga".
Fonte: Estadão Conteúdo