02/12/2016 09h36
VivaColombia nega que piloto tenha declarado emergência
A VivaColombia, empresa aérea de baixo custo que atende voos internos da Colômbia, nega que o piloto do voo da rota Bogotá-San Andrés tenha declarado emergência ao chegar ao Aeroporto Internacional José MarÃa Córdova, em Rionegro, nas proximidades de MedellÃn, na noite de segunda-feira. A prioridade dada a este avião para pousar fez a aeronave da LaMia que transportava a delegação da Chapecoense taxiar em cÃrculos à espera da autorização da torre de controle. Sem combustÃvel, o avião caiu e matou 71 pessoas.
"O piloto não declarou emergência; o avião não apresentou fuga, escape ou derramamento de combustÃvel; o avião seguiu para o aeroporto de Rionegro como medida preventiva, seguindo os protocolos de segurança; o avião voava com combustÃvel necessário para ir a San Andrés, ir ao aeroporto mais próximo e sobrevoar 45 minutos, em caso de necessidade, tal qual indicado no regulamento aeronáutico colombiano", resume a nota da VivaColombia, publicada na noite de quinta-feira.
A empresa ainda assegura que os passageiros e a tripulação da aeronave "em nenhum momento" se consideraram em uma situação de risco e que a VivaColombia cumpre com a regulamentação especÃfica colombiana e com os padrões internacionais.
Pelo que explicou em nota, o voo FC8170 saiu do Aeroporto El Dorado, em Bogotá, à s 20h27. Durante o voo, o piloto viu uma notificação na cabine referente ao nÃvel de combustÃvel de um dos tanques. "De maneira preventiva e acertadamente", de acordo com a VivaColombia, o piloto decidiu seguir para Rionegro, aterrissando à s 21h51, "dentro de uma operação normal".
Inspecionada na área de manutenção do aeroporto e "em ótimas condições", a aeronave voltou a voar à s 23h37. "VivaColombia em nenhum momento se declarou em emergência, como se evidencia nas gravações da torre de controle. As afirmações de fuga, escape ou derramamento de combustÃvel na pista de aterrissagem são incorretas", reforça a empresa, que ainda lembra que, para ela, é interessante voar com tanque cheio para San Andrés, onde o combustÃvel é mais caro - ela, afinal, é uma empresa aérea de baixo custo.
Fonte: Estadão Conteúdo