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10/12/2012 15h44

A História de Nhá Chica

Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu no Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes, em São João Del Rey –MG, chegou em Baependi, MG. Estava acompanhada por sua mãe, uma ex-escrava, e por seu irmão Teotônio. Com eles, poucos pertences e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu, deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca Paula de Jesus e seu irmão, então com 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca Paula e Teotônio cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá”, que quer dizer “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.

Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade a todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres e os ricos. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios. Muitos não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas ela era considerada uma “santa”. Todavia, em resposta para quem quis saber quem ela realmente era, respondia com tranquilidade “...É porque eu rezo com fé”.

Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo, para pedir-lhe orações. A todos atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia em que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às três horas da tarde intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.

Nhá Chica era analfabeta, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e diante da qual rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem ainda hoje se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.

Em 1954 a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início, bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas, que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje, a “Associação Beneficente Nhá Chica” (ABNC) acolhe mais de 160 crianças entre meninas e meninos.

Ao longo dos anos a “Igrejinha de Nhá Chica”, depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o “Santuário Nossa Senhora da Conceição”, que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no “Registro de graças do Santuário”, podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intermédio de Nhá Chica.

A Venerável morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por autoridades eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica, e também pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, protegidos por uma urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde é venerada pelos fiéis.
Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu no Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes, em São João Del Rey –MG, chegou em Baependi, MG. Estava acompanhada por sua mãe, uma ex-escrava, e por seu irmão Teotônio. Com eles, poucos pertences e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu, deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca Paula de Jesus e seu irmão, então com 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca Paula e Teotônio cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá”, que quer dizer “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.

Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade a todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres e os ricos. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios. Muitos não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas ela era considerada uma “santa”. Todavia, em resposta para quem quis saber quem ela realmente era, respondia com tranquilidade “...É porque eu rezo com fé”.

Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo, para pedir-lhe orações. A todos atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia em que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às três horas da tarde intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.

Nhá Chica era analfabeta, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e diante da qual rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem ainda hoje se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.

Em 1954 a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início, bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas, que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje, a “Associação Beneficente Nhá Chica” (ABNC) acolhe mais de 160 crianças entre meninas e meninos.

Ao longo dos anos a “Igrejinha de Nhá Chica”, depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o “Santuário Nossa Senhora da Conceição”, que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no “Registro de graças do Santuário”, podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intermédio de Nhá Chica.

A Venerável morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por autoridades eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica, e também pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, protegidos por uma urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde é venerada pelos fiéis.


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