Por Tatiana Vieira
Uma pessoa única. Essa é a definição para D. Áurea, uma figura que certamente marcou a história da nossa cidade por apresentar um jeitinho todo especial de distribuir carinho aos seus conterrâneos.
Áurea nasceu no dia 10 de maio de 1919, na cidade de Botelho MG, passou sua infância e adolescência a te conhecer Sebastião Gonçalves Godinho, o famoso Tintinho, com quem casou e foi morar em São Vicente de Minas e teve 4 filhos, Dulcineia Godinho Fonseca, Antônio Euclides Godinho, Antoninho Hélio Godinho, Doroteia Godinho e vários netos e bisnetos.
Não se pode dizer que aquela senhorinha baixinha era como as outras tantas idosas queridas de São Vicente. Sua alma tinha algo mais. Por isso era capaz de visualizar a essência de cada um. E não somente descrevia com uma perfeição incrível a personalidade das pessoas, como também previa o futuro através de mapas astrais e leitura das mãos.
Dona Aurea também era o alto astral em pessoa. Divertida e bem humorada, contava piadas e nos fazia rir de seus trejeitos peculiares. Quando passava um carro na rua, D. Áurea não queria nem saber para onde ele seguia. Entrava dentro do veículo e curtia passear “motorizada” quer dentro de São Vicente ou pelas cidades vizinhas.
Além de ter a casa cheia de jovens interessados por seus conhecimentos de astrologia, as crianças também eram companhia constante de D. Áurea, principalmente seus netos, sempre muito paparicados pela avó brincalhona e comunicativa.
Inteligente e perspicaz, D. Áurea foi figura de destaque na política municipal. Foi a primeira secretária da Câmara, dando uma contribuição a pequena cidade de São Vicente de Minas.
Dona Áurea faleceu no dia 29 de abril 2007 de na cidade de São Vicente de Minas aos 88 anos depois de sofrer uma isquemia que lhe deixou fraca por conta da idade.
Por ser figura tão querida e marcante, merece a nossa homenagem. Sem dúvida ela foi um personagem importante da história de São Vicente de Minas, trazendo um brilho a mais na vida de quem teve a oportunidade de conviver com essa adorável senhora.
Fonte Edição 762