As micro e pequenas empresas mineiras estão mais otimistas no 2º trimestre deste ano do que no primeiro trimestre. A expectativa com o aumento das vendas para o Dia das Mães pode ter influenciado o resultado positivo. É o que mostra a Pesquisa de Expectativas das MPE Mineiras – 2º Trimestre de 2013, feita pelo Sebrae Minas com 563 proprietários de pequenos negócios de Norte a Sul do estado, dos setores de Comércio, Serviços, Indústria e Construção Civil.
De acordo com estudo, 68,8% dos entrevistados preveem melhoras para o 2º trimestre. O Índice de Expectativa (IE), que mede a confiança dos empresários em relação ao desempenho do negócio, foi de 55 pontos em abril, maio e junho, otimismo maior que os 53,9 pontos observados nos primeiros três meses do ano.
Os empresários das regiões Sul e Jequitinhonha e Mucuri foram os que apresentaram os maiores IE do estado, 56,3 pontos. Os setores de Serviços (IE: 55,4), Indústria (IE: 55,3) e Comércio (IE: 55,1) foram os mais otimistas.
Segundo os entrevistados, a previsão para este trimestre é de crescimento do ramo de atividade, aumento do faturamento da empresa e da utilização da capacidade instalada. Já a quantidade de funcionários e os investimentos em infraestrutura, máquinas e equipamentos não devem sofrer alterações.
Neste trimestre, o setor de serviços é o que mais espera aumento no faturamento e nos custos operacional e financeiro da empresa. Já o Comércio prevê manutenção da utilização da capacidade instalada, dos investimentos em infraestrutura, máquinas e equipamentos e da quantidade de funcionários.
Já os empresários da região do Rio Doce são os que mais esperam um aumento do faturamento, seguido pelos do Centro e Sul de Minas. Em relação a contratação de mão de obra, a região do Jequitinhonha e Mucuri é a mais pretende contratar funcionários.
Parcerias
A pesquisa do Sebrae Minas também mostrou a relação das micro e pequenas empresas mineiras com os fornecedores e empresas concorrentes. De acordo com o estudo, mais de 51,5% dos entrevistados nunca realizam parcerias com empresas concorrentes. Entre os motivos apontados pelos empresários está a falta de interesse no relacionamento com os competidores (37,9%) e o desconhecimento de formas para realização de parcerias (19,3%).
No comércio, há maior parcela de estabelecimentos que nunca realizaram vendas conjuntas. Quanto às compras conjuntas, o setor de serviços possui 84% de empresas que nunca as realizaram.
As compras conjuntas são menos usuais na região do Triângulo Mineiro, visto que 86,7% dos entrevistados indicaram nunca ter realizado parceria com concorrentes neste sentido. Já no Norte, observou-se menor parcela de empresas nesta situação (71,4%).
A pesquisa também identificou o grau de dependência das micro e pequenas empresas mineiras em relação aos fornecedores. A maior parte das entrevistadas conta com mais de um fornecedor.
O estudo mostrou ainda que cerca de 10% das micro e pequenas empresas mineiras possui certificação de qualidade de processos ou produtos. Destas, 32,1% possuem ISO.