06/11/2014 10h25
Escolas 'top' têm estratégias diferentes para Enem
Foco em simulados, exercÃcios, tempo maior de aulas e atividades fora da escola têm sido a estratégia das escolas campeãs nos rankings do Enem para levar seus alunos a ter bons resultados. Mas a própria colocação entre os primeiros dá aos alunos algo que pode fazer a diferença: confiança.
No Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte, um dos mais bem colocados no Enem 2012 (último dado disponÃvel), todos os alunos do 3º ano fazem simulado aos sábados. "Os alunos daqui não ficam bons em uma matéria só, mas em tudo", diz Gabriela Costa, de 17 anos, que quer uma vaga em Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Cerca de 300 alunos do colégio farão o Enem neste ano. "Ter esse desempenho acaba contagiando o pessoal para estudar", diz Rommel Domingos, diretor de ensino do colégio.
No Objetivo Integrado, de São Paulo, 1º colocado, aulas em dois turnos, simulados e exercÃcios são carros-chefes da preparação. "Neste ano, os alunos procuraram mais pela preparação de redação", diz a coordenadora Vera Antunes.
Nas públicas mais bem colocadas não houve preparação especÃfica. "Nossos planos de aula já dialogam com o Enem. A gente complementa com atividades em museus e feiras de ciências", diz o diretor da Escola Técnica de São Paulo (Etesp), Nivaldo Freire. Ligada ao Centro Paula Souza, ela é a primeira colocada no Estado.
A Etesp seleciona alunos por vestibulinho, o que contribui para o bom desempenho. A primeira escola pública do PaÃs também faz isso. É o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (Coluni), em Minas. "Trabalhamos dentro de uma formação mais completa. O resultado nas provas é consequência disso, não a causa", diz o diretor Helio Filho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo