Um estudo desenvolvido por cientistas argentinos revelou que a utilização da tecnologia Wi-Fi em notebooks pode afetar a capacidade de reprodução dos homens caso os mantenham muito próximos dos órgãos reprodutores. De acordo com a pesquisa, liderada por Conrado Avendaño, do Nascentis Medicina Reproductiva, em Córdoba, os sinais da rede sem fio são capazes de matar ou mutilar os espermatozoides.
Segundo a Reuters, a pesquisa consistiu em deixar uma quantidade de esperma - em condições idênticas às quais se encontram no interior do corpo humano - muito próxima a um laptop conectado a uma rede Wi-Fi. Após quatro horas, 25% dos espermatozoides pararam de se movimentar e 9% apresentaram danos em sua estrutura de DNA.
Em contrapartida, em uma mesma quantidade de sêmen mantido na mesma temperatura, porém longe do computador portátil, os índices de mortalidade e problemas na estrutura genética dos espermatozoides não passaram de 14% e 3%, respectivamente.
O pesquisador acredita que a radiação eletromagnética das redes Wi-Fi é capaz de alterar a estrutura e diminuir a qualidade do esperma.