Paralisação atingiu 26 Estados e o Distrito Federal. Categoria reivindica reajuste salarial de 10,25%
Os bancários fecharam, na última terça-feira, ao menos 5.132 agências e centros administrativos dos bancos em 26 Estados e no Distrito Federal. Foi o primeiro dia da greve nacional da categoria, que reivindica reajuste salarial de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. A paralisação continua nesta quarta-feira.
O balanço foi feito pela Contraf-CUT com base nos dados enviados pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários. Segundo a entidade, a paralisação começou mais forte que a do ano passado, quando 4.191 agências foram paralisadas no primeiro dia.
"Os bancos empurraram os bancários para a greve com sua postura intransigente – e vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Cordeiro, os bancos propõem 6% de reajuste. “Eles fazem isso ao mesmo tempo em que aumentam em 9,7% a remuneração já milionária de seus altos executivos, que chegam a receber R$ 8,4 milhões por ano”, completa.
Fonte: Band