Rick Falkvinger palestrou no 13º Fórum do Software Livre em Porto Alegre.
Liberdade e transparência são as principais propostas do sueco.
Verdade, transparência e liberdade são as principais necessidades daqueles que usam a internet para adquirir e compartilhar conhecimento. Na visão do fundador do Partido Pirata na Suécia, Rick Falkvinger, estes direitos comuns estão ameaçados pelos monopólios industriais. O empreendedor esteve em Porto Alegre para o 13º Fórum do Software Livre (Fisl), e segue para Recife ainda nesta semana para participar da Campus Party e oficializar o partido no Brasil. Ele apontou o Brasil como a principal liderança mundial dos próximos anos.
Em entrevista, Falkvinger contou que o primeiro movimento para a criação da entidade ocorreu em 2005, quando o governo da Suécia reformou a lei dos direitos autorais e ilegalizou o download de arquivos. “Todos comentavam aquilo. Em casa, no trabalho, com as famílias. Menos os políticos”, relembra. Na época, ele era gerente em uma empresa de desenvolvimento de softwares e pouco concordava com os monopólios do setor na Europa. A partir dali, decidiu montar um site de divulgação do partido (com um design pouco atraente, segundo o próprio) e em dois dias obteve 3 milhões de acessos. Na Alemanha, os Piratas de Berlim ocupam 14 cadeiras do parlamento estadual.