Confunde-se Content Marketing com comunicação em redes sociais. No entanto, há apenas uma pequena interseção entre essas atividades. O que agências especializadas em campanhas via Facebook, Twitter e afins fazem é muito diferente do método que o Marketing de Conteúdo propõe.
O Content Marketing Institute, de Ohio, tem uma extensa lista de ferramentas para profissionais que atuam nesse conceito novo nos Estados Unidos — e quase virgem no Brasil. Perceba que as redes sociais não estão relacionadas na lista das cinco mais poderosas ferramentas de Marketing de Conteúdo listadas a seguir.
1. Blog corporativo
É fácil de ser implantado e tem custo praticamente zero de criação e manutenção. Humaniza a empresa para seus clientes. Mostra o lado positivo da corporação e de seus produtos. É um excelente gerador de audiência. Para isso, é preciso usar a ferramenta também como forma de dialogar.
2. Newsletter
Há quem preveja o fim do e-mail brevemente. É muito mais seguro prever o contrário. Basta observar que e-mail continua sendo a forma de comunicação mais direta e abrangente. Por isso, promove facilmente as outras dezenas de ferramentas de Content Marketing. Certifique-se apenas de que as opções opt-out e opt-in estejam em vigor. E lembre-se de que quantidade de mensagens não é qualidade.
3. White paper
Embora já tenha lido diversos white papers, confesso não ter encontrado uma tradução para isso. Trata-se de um artigo grande ou um e-book pequeno, com cerca de 10 a 12. Normalmente, é redigido por vários especialistas de uma empresa e explica detalhadamente um produto, serviço ou tópico de expertise da empresa. Por exemplo, uma corretora pode explicar a oscilação do valor das ações de empresas de tecnologia na Bolsa de Valores. Ou seja, é específico, didático e bem detalhado. Por isso, também é chamado de conference paper.
4. Artigo
De caráter autoral, dá liberdade de linguagem. Pode ser mais sério ou mais solto, em primeira ou terceira pessoa, factual ou não. Mas todo bom artigo tem informação. Ajuda em algum aspecto o leitor, seja para entender um contexto, tomar uma decisão ou ampliar conhecimento. Lembre-se: um só artigo não é suficiente para gerar resultado. É preciso haver uma sequência bem planejada.
5. E-book
Demanda não apenas o trabalho de escrever um livro inteiro, mas também de pensar na distribuição online. Como o e-book chegará às telas de seus leitores? Além de dar essa resposta, é preciso também preocupar-se com o aspecto visual. Mas o resultado compensa. Autores de e-books bem trabalhados ganham relevância em suas áreas.