Comprovando com sua vida e obra, monsenhor Marciano Bernardes da Fonseca – o “padrinho vigário” – que na freguesia de Santa Rita de Jacutinga, chegou em 23 de julho de 1887, para assumir o cargo de vigário.
Filho de Antônio Bernardes da Fonseca e de Florentina Cecília da Fonseca, nasceu no distrito de Desterro de Melo, então município de Barbacena, em 17 de novembro de 1859.
Foi ungido sacerdote, para felicidade dos santarritenses, vizinhos, celebrando sua primeira missa na capela Nossa Senhora das Mercês, em Desterro de Melo, grande bênção para sua vida de santidade.
Comprovada santidade que, a irmandade de Nossa Senhora Aparecida do Monte Calvário, através da diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita de Jacutinga, fundada por monsenhor Marciano, em parceria com a paróquia Santa Rita de Cássia e devotos, procuram divulgar através das homenagens e exposições de fotos de sua vida e obras de caridade, pesquisadas por José marinho de Araújo e registradas em seu livro “Vida e obras de Monsenhor Marciano”, obra que o imortalizou e que foi o instrumento para a adesão do reverendíssimo bispo da arquidiocese de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, reverendíssimos padres Luiz Carlos de Paula e Eder Martins Machado, ao movimento de beatificação, deste que é considerado por muitos como santo, pelas graças recebidas. “A existência de monsenhor Marciano foi um grande apostolado do bem, da virtude e da caridade”, por isso, o chamamos santo, que precisa ser elevado à honra dos altares.
Registrou sua passagem, fundando: instituições, capelas urbanas e rurais. A capela de Nossa Senhora Aparecida do Monte Calvário, sita no alto da montanha desse nome, do sistema de montanhas que circunda a cidade, é referencia turístico-religiosa. Foram construídas 14 capelinhas no percurso, lembrando as estações da Via-Sacra de Jesus Cristo. A igreja matriz, sob sua supervisão, tornou-se o templo mais suntuoso da freguesia.
Pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida, foi monsenhor Marciano, escolhido pelo bispo, para exercer o ministério do Exorcismo, que ele exerceu, prestando socorro e proteção a uma jovem possessa, que deixou ao partir da fazenda em que morava, tranqüila e aliviada, e os pais, agradecidos a Deus e a ele, por toda a vida.
"Jamais falaremos ou escreveremos o bastante sobre monsenhor
Marciano. Sempre
haverá mais a ser dito..."
Célia Mendonça da Fonseca
O processo de beatificação indicará o caminho para desvendar o que falta para provar ao mundo sua santidade, já aprovada por Deus, pois, suas boas obras são a chave d’oiro com que se abre as portas do céu. Foi este o lema de nosso virtuoso biografado (José Marinho de Araújo – Vida e Obras de Monsenhor Marciano)
Nesta síntese, pode-se comprovar que monsenhor Marciano, passou pela caridade e por isso, merece ser beatificado, já com um atraso de 64 anos, pois faleceu em 23 de junho de 1946.