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02/08/2012 10h28

Parkinson Cafeína pode trazer melhora para vítimas de Parkinson

Cafeína pode trazer melhora para vítimas de Parkinson


Substância melhorou movimentos e rigidez muscular de pacientes.
Aindá é cedo para aconselhar pacientes a tomar café.


 Um estudo realizado por cientistas da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, apontou que vítimas do mal de Parkinson podem ter melhora em problemas de movimentos ao consumir pílulas de cafeína.

A pesquisa monitorou 61 pessoas que sofrem da doença, com idade de 60 anos, em média. Elas foram divididas em dois grupos, um que consumiu pílulas de cafeína por seis semanas e outro que recebeu pastilhas sem a substância ou outras drogas.

O grupo da cafeína tomou pílulas de 100 miligramas ao acordar e logo após o almoço nas primeiras três semanas, quantidade que foi elevada a 200 miligramas no período restante.

Na comparação, uma xícara de café possui 100 miligramas de cafeína em média. O grupo que tomou café, portanto, ingeriu o equivalente a duas xícaras no início do estudo, para após três semanas passar a quatro xícaras.

 Após o fim do estudo, pessoas que consumiram cafeína tiveram uma melhora geral nos sintomas do Parkinson, incluindo nas medições da rigidez muscular e outros problemas de movimento.

O benefício médio foi um decréscimo de cinco pontos na escala de avaliação da doença. Segundo o cientista Ronald Postuma, da Universidade McGill, um dos responsáveis pela pesquisa, um paciente com Parkinson tem de 30 a 40 pontos da doença.

Não é uma grande diferença, na opinião do pesquisador, mas uma pequena mudança "pode ter um efeito real na vida das pessoas", afirmou ele à Reuters.

Postuma enfatizou, no entanto, que "ainda é muito cedo" para afirmar que as pessoas com mal de Parkinson devem tomar café ou cafeína. Ainda não há dados suficientes sobre a tolerância dos pacientes à substância, entre outras questões.

"Será que isso [a cafeína] faz diferença ao longo dos anos para quem sofre de Parkinson? Eu não acho que nós saibamos", disse o pesquisador à Reuters.



Fonte: G1

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