Carolina Souza
Só existe anarquismo porque existe governo brasileiro (uma das formas mais medíocres de organização). Digo medíocre, porque ostento a incapacidade do nosso querido governo executar políticas para o bem social com destreza. As únicas coisas que o governo sabe fazer bem são: não fazer nada e protelar tudo.
Todavia, ele tem boas idéias, como o SUS, Enem, Sisu...
O SUS, “Seu Último Suspiro”, surgiu para assegurar saúde para todos. Quem neste país esta seguro, dependendo só do SUS? Ninguém!!! Foi mais uma tentativa frustrada do governo. Mas, o problema não está em tentar e falhar. O errado é ver a falha, ignorá-la e continuar (sem corrigi-la) e achando que tudo esta dando certo.
O Sisu, “Sistema Impossível de Ser Utilizado”, fracassou mais uma vez. Milhares de estudantes estudaram para uma prova mesquinha – Enem – que atesta a incompetência do Inep (Ineficiência Na Elaboração de Provas); estudaram e fizeram este exame para conseguir uma vaga na faculdade.
Não contente de ter feito o gabarito errado, as provas erradas e também ter mandado NOTAS erradas, nosso imaculado governo também disponibilizou um sistema que não pega. E nós, grandes otários, ficamos a madrugada toda tentando colocar nossas notas, que vieram erradas, naquele maldito sistema que não funciona. Tudo isso porque é mais fácil remediar o erro (excluir o vestibular e usar o Enem: uma prova ridícula que avalia somente se o candidato sabe ler) do que fazer uma escola pública decente.
E se alguém acha que isso ajuda a população de baixa renda, está muito enganado.
Como o Enem é fácil, os estudantes das escolas particulares vão ainda melhor e sem precisar estudar; e os alunos das escolas públicas, conseguem fazer a prova – mas não tão bem como os primeiros. Traduzindo: o Enem foi a maneira perfeita de enganar a população; o pobre acha que recebe educação de qualidade pois consegue fazer a prova, e o rico que realmente tem uma educação de qualidade, continua com as vagas das federais.
Isso tudo é uma grande farsa. Nós podemos assistir a essa “peça teatral”, participar da “peça” ou censurar esse “teatro”. A escolha é nossa.
A minha opinião? Que fechem a bilheteria... AGORA!