Paulo Antonio de Moraes
Paulo Padeiro, como era conhecido, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de março de 1927, filho de João Antônio de Moraes e Conceetta Caruso de Moraes e Veio para São Vicente com 6 anos junto com seus pais.
Estudou nas escolas de Dona Julieta e Dona Maria professora durante sua infância e com 12 anos foi para o seminário em São João Del Rei, onde não se adaptou e acabou indo morar no Rio de Janeiro para continuar seus estudos, onde morou com sua irmã.
Aos 14 anos, Paulo teve seu primeiro emprego com carteira assinada, na fábrica Bangu Tecidos. No Rio começou o curso técnico em química, o qual interrompeu, pois teve que voltar para São Vicente de Minas para assumir os negócios da família, já que seu pai adoeceu e ele era o único filho solteiro.
Trabalhou na padaria herdada de seu pai, na avenida principal da cidade, até aposentar, onde conheceu muita gente, e as conversas no balcão rendiam muitas risadas e aumentava o círculo de amizades.
Em São Vicente de Minas conheceu sua esposa Inácia, com quem viveu 58 anos. Um casamento onde nunca faltou amor, respeito e bons exemplos. Tiveram 6 filhos e 13 netos, os quais eram a sua alegria, que estavam sempre presentes e apoiando-o nos seus sonhos. Amava São Vicente, era mais vicenciano que muitos nascidos em São Vicente.
Torcedor fanático do SVEC, foi um dos fundadores do Clube Hangarana e incentivador da festa do vicenciano ausente. Foi vereador por 3 mandatos, provedor do hospital São Vicente de Paula, Juiz de Paz, Vicentino e participava de todos os movimentos da cidade, tanto religiosos quanto civis. Era um homem culto, tinha o hábito da leitura e adora fazer palavras cruzadas; gostava muito de crianças, sempre as agradavam com balas e um apelidinho carinhoso. Mas seu maior prazer era ter a casa cheia, festejar Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana Santa, Dia dos Avós,com mesa farta e muita alegria nos encontros da família.
Faleceu no dia 17 de Novembro de 2008, no Hospital São José, em Belo Horizonte, foi sepultado em São Vicente de Minas, deixando-nos com tristeza e muita saudade.