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06/06/2012 17h20

Sul de Minas Sul de Minas Recebe Federal de Medicina

Sul de Minas Recebe Federal de Medicina

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na tarde de ontem, 05/06/2012


O Ministério da Educação (MEC) confirmou na tarde desta terça-feira, 05/06/2012, a instalação do curso de Medicina para a Universidade Federal de Alfenas.

A implantação do curso faz parte do projeto da oferta de expansão do Governo Federal que prevê a ampliação de mais de 2.415 vagas para cursos de Medicina no país, até o final de 2013.

Em universidades públicas federais, a expansão da oferta do ensino de medicina prevê a abertura de 1.615 vagas, sendo 1.040 em 18 novos cursos em 12 estados. “Nosso esforço é ampliar com qualidade a quantidade de vagas em cursos de medicina. Não estamos com pressa, queremos fazer bem feito”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em coletiva.

A UNIFAL-MG ofertará 60 vagas do curso.

Em entrevista ao jornalista Alessandro Emergente, do jornal on-line Alfenas Hoje, o reitor da UNIFAL-MG, Prof. Paulo Márcio de Faria e Silva, anunciou que a partir de agora, inicia-se o processo de negociação para a implantação, na qual constam a autorização para contratação de professores e os recursos de infraestrutura.

De acordo com o reitor, além da parceria firmada com o Hospital Santa Casa (HSC), que poderá ser utilizado como hospital de ensino, alguns laboratórios, utilizados por outros cursos da área da saúde na universidade servirão para os alunos de Medicina.

Segundo divulgação do MEC, para apoiar a expansão das vagas no país serão contratados 1.618 professores e 868 técnicos administrativos. Com 1,8 médicos para cada mil habitantes, o Brasil tem, proporcionalmente, pequeno número de profissionais nessa área, quando comparado a outros países da América Latina. A média de vizinhos como Argentina e Uruguai chega a 3,1 e a 3,7 médicos por mil habitantes, respectivamente. Alguns países europeus contam, proporcionalmente, com o dobro de médicos. É o caso da França (3,5), Alemanha (3,6), Portugal (3,9) e Espanha (4,0). “Temos uma oferta de médicos insuficiente para atender a sociedade brasileira”, ressaltou Mercadante, ao citar dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

 

Fonte: Unifal

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