Há 10 opções para tratar a doença, em 15 diferentes apresentações
Cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas com artrite reumatóide serão disponibilizados no Sistema Único da Saúde (SUS). A medida, publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (11), amplia as opções de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. Com a oferta do abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe, os pacientes passam a ter acesso a todos os medicamentos biológicos para a doença registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa).
Atualmente, o SUS disponibiliza dez medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Desses, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os remédios diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.
Tratamento - A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.
Atualmente, o ministério gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para até R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o ministério investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a oferta.
Lista de remédios disponíveis pelo SUS cresce 47%
O número de medicamentos ofertados pelo SUS cresceu 47%, saltando de 550, em 2010, para os atuais 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas. Do ano passado até agora, 11 remédios já foram aprovados para incorporação no SUS.
Fonte: Pantanal News