20/11/2014 17h10
Suspeito de matar diretor do CDP de Praia Grande é preso
A PolÃcia Militar prendeu na noite de quarta-feira, 19, Fabiano Félix Santana, de 30 anos, acusado de participar do assassinato do diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, Charles Teixeira, morto em agosto com mais de 60 tiros de fuzil e pistola. Santana foi preso quando se encontrava com uma mulher na Praça Presidente Kennedy, a principal da cidade de Cerquilho, na região de Sorocaba.
Segundo o tenente Rafael Pascoal Turri, o acusado não apresentou resistência quando policiais da Força Tática, da PM de Itapetininga, o abordaram. "Ele tentou negar, mas apresentamos o mandado de prisão e ele então foi detido e conduzido à delegacia", contou Turri. O mandado, segundo o tenente, foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Itanhaém pelo crime de latrocÃnio praticado contra o então diretor do CDP de Praia Grande.
A prisão era planejada havia mais de 30 dias pelo serviço de inteligência da PM, que recebeu denúncia pelo telefone 181 de que Fabiano, que mora em Mongaguá, estava se escondendo em Cerquilho. "Alguém ligou e disse que ele estava na cidade, que estava morando em uma casa no bairro Nova Cerquilho e namorando uma menina do bairro Parque das Ãrvores", contou.
De acordo com Turri, a namorada do suspeito não foi identificada pela PM. "A moça com que ele estava ao ser preso era uma pessoa que ele tinha contatado pela internet e estava conhecendo pessoalmente naquela noite, mas que não tem qualquer relação criminosa", explicou.
Santana foi conduzido para a Cadeia Pública de Iperó, onde aguarda remoção para um presÃdio provisório. Apesar de suspeito, seu nome não constava na lista de recompensa divulgada pela Secretaria da Segurança Pública. Outros dois suspeitos, que integram a lista, também tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça de Itanhaém.
O diretor de Disciplina do CDP de Praia Grande, Charles Demitre Teixeira, de 30 anos, foi morto quando chegava em casa, no bairro Princesa, em Praia Grande, na noite de 21 de agosto. Ele se preparava para entrar na garagem de sua casa quando foi surpreendido, ainda dentro do carro, por dois homens armados com fuzis e pistolas, que o alvejaram com 40 tiros de fuzil e 15 de pistola. Dois filhos do agente, que estavam do lado de fora de casa, presenciaram a execução do pai.
Fonte: Estadão Conteúdo