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27/07/2012 10h56

Universo Estudo identifica estrelas vampiras que roubam massa de outras

Estudo identifica estrelas vampiras que roubam massa de outras


Pesquisa aponta ainda que 75% das estrelas gigantes têm &# 039;companheiras&# 039;.
Estudo da revista &# 039;Science&# 039; muda forma como grandes estrelas são vistas.


Uma pesquisa da revista Science registrou dois fenômenos curiosos: a existência de estrelas vampiras, em que uma menor suga matéria da superfície de sua companheira maior, e a comprovação de que astros de grande massa não existem isoladamente, sendo identificadas quase sempre aos pares. O estudo foi feito por astrônomos usando o Telescópio de Grandes Proporções (VLT, na sigla em inglês), construído no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na tradução do inglês), projeto do qual o Brasil faz parte.

Até agora, os astrônomos pensavam que a existência de estrelas duplas de grande massa eram uma exceção, algo necessário apenas para explicar fenômenos exóticos. O estudo mostra que, para interpretar corretamente o universo, elas precisam ser levadas em conta. As estrelas duplas não só são comuns, mas sua existência é bem diferente de quando estão isoladas, afirma a pesquisa.

 O principal autor do estudo, Hughes Sana, da Universidade de Amsterdã, aponta que as estrelas observadas têm 15 vezes ou mais a massa do Sol e podem ser até um milhão de vezes mais brilhantes. Quase 75% destes astros têm uma "companheira" próxima, segundo a pesquisa da revista Science.

A maior parte dos pares de astros interage de forma violenta, transferindo massa de uma para outra. Estas estrelas são autênticos monstros, afirmou Sana para a revista. Elas "são tão quentes que brilham com uma luz azul-esbranquiçada e têm temperaturas superficiais que excedem 30 mil ºC".

Vampiras

As estrelas vampiras ocorrem em 40% a 50% dos casos de pares de astros gigantes, aponta o estudo. São casos em que um corpo celeste menor "rejuvenesce" ao sugar hidrogênio fresco de uma companheira maior. Sua massa aumenta substancialmente e faz ela sobreviver muito mais tempo do que uma estrela isolada com a mesma massa.

A previsão é que um terço dos pares de estrelas gigantes vão se fundir, de acordo com a pesquisa.



Fonte: G1

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