O iPad de quarta geração (iPad 4) chegou às lojas brasileiras em dezembro deste ano, dois meses depois do anúncio da Apple. O aparelhou substitui o tablet de terceira geração da companhia, que foi anunciado ainda em 2012 e permaneceu apenas sete meses no mercado, o que deixou muitos usuários desapontados com a fabricante.
O tablet é o único atualmente disponível para venda no site da Apple com tela Retina, que conta com resolução 2048 x 1536 pixels. Tanto o iPad 2 quanto o iPad Mini, este último também anunciado em outubro, possuem telas com resolução de 1024 x 768 pixels.
Ao segurar o tablet pela primeira vez são quase imperceptíveis as diferenças entre a terceira e a quarta gerações, visto que o peso quase não foi alterado e a tela e o case de alumínio seguem o mesmo desenho, altura, largura e espessura. A primeira diferença visível é que o dispositivo agora utiliza a nova entrada Lightning, que é muito menor do que o tradicional conector de 30 pinos que estava presente quase todos os dispositivos móveis da empresa até então.
A câmera traseira agora é uma iSight de 5 megapixels (MP) com uma qualidade similar ao componente encontrado no iPhone 4, e as imagens perdem boa parte do granulado característico da câmera do iPad 3, principalmente em ambientes com baixa luz. A câmera frontal também melhorou e agora é uma FaceTime HD, capaz de tirar fotos com resolução de 1.2 MP e melhorar a qualidade de videochamadas.
O novo tablet vem equipado com um processador dual-core A6X, com quatro núcleos de processamento gráfico. Este é, até então, o aparelho mais poderoso de todos os dispositivos móveis da Apple, e a empresa afirma que ele é duas vezes mais rápido do que seu antecessor. A diferença de velocidade existe, já que a quarta geração consegue alcançar mais que o dobro de pontos em testes de benchmark (que medem o poder de processamento bruto do aparelho). Utilizando o aplicativo “Geekbench”, o iPad 4 alcançou uma média de 1.780 pontos, enquanto que a terceira geração ficou com 845 pontos, em média.
No entanto, a diferença de poder entre os aparelhos não é gritante em tarefas mais simples como acessar a internet, assistir a vídeos, abrir fotos, entre outros. Mesmo com um processador bem mais poderoso, a primeira impressão é que essas especificações não justificam uma troca imediata de aparelho para quem já tem o iPad 3, por exemplo. Ainda não há nada no mercado que force o tablet ao limite, sendo assim, essa diferença só será observada no longo prazo.
No Brasil, o iPad é vendido em modelos com 16 gigabytes (GB) de armazenamento, 32 GB e 64 GB, e opções de acesso à internet apenas em redes Wi-Fi, custando R$ 1.750, R$ 2 mil e R$ 2.250, respectivamente, ou com Wi-Fi e conexão de dados 3G, com preços de R$ 2,1 mil, R$ 2.040 e R$ 2,5 mil, nos mesmos modelos de espaço para armazenamento.