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16/02/2024 08h54

“We are the World”: um documentário cativante que narra a extraordinária saga por trás da gra

Por Gislene Vilela

Enquanto muitos mergulham na animação do carnaval brasileiro, uma celebração cultural multifacetada repleta de opções e ritmos diversos, outros buscam alternativas para escapar da agitação.
Durante vários anos, optei por retiros espirituais, momentos de conexão com a natureza e períodos dedicados à fotografia. No entanto, este ano começou de forma especial: meu marido e eu desfrutamos de uma sessão de cinema privativa na casa de nossa vizinha no último sábado, assistindo ao documentário “A Noite que Mudou o Pop”, disponível na Netflix. Este filme oferece uma visão íntima dos bastidores da gravação de “We Are the World”, destacando a jornada extraordinária por trás da produção de um dos maiores eventos pop da história. O documentário revela as complexidades e desafios enfrentados para reunir 46 renomados artistas, incluindo Lionel Richie, Stevie Wonder, Paul Simon, Kenny Rogers, James Ingram, Tina Turner, Billy Joel, Michael Jackson, Diana Ross, Dionne Warwick, Willie Nelson, Al Jarreau, Bruce Springsteen, Kenny Loggins, Steve Perry, Daryl Hall, Huey Lewis, Cyndi Lauper, Kim Carnes, Bob Dylan e Ray Charles, entre outros.

Numa era pré-digital, antes do advento dos celulares, mensagens instantâneas e e-mails, a logística para coordenar um encontro dessa magnitude era ainda mais desafiadora. A composição da música ocorreu apenas dias antes da gravação, idealizada por Lionel Richie e Michael Jackson com o propósito nobre de angariar fundos para o combate à fome na África - o movimento “USA FOR AFRICA”. A solução encontrada foi gravar a música no mesmo dia do “American Music Awards”, em 28 de janeiro de 1985.
Sem revelar muitos detalhes, o documentário oferece insights surpreendentes sobre os bastidores da gravação, que se estendeu até altas horas da madrugada finalizando na manhã do dia seguinte: desde trocas de autógrafos até as brincadeiras de Stevie Wonder e Ray Charles, a homenagem a Harry Belafonte e até mesmo a recusa de Prince, entre outros acontecimentos memoráveis.

Um dos momentos marcantes para mim foi a frase fixada na porta do estúdio em Los Angeles pelo lendário produtor musical Quincy Jones: “Deixe seu ego na porta”.
Refletindo sobre o passado e o presente, é impossível não ficar impressionada com a sensibilidade e genialidade que permearam todo o projeto.  O documentário é uma obra incrível, repleta de lições inspiradoras. Um registro histórico dos anos 80.


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